Republicanos têm maioria na Câmara dos EUA e vão controlar Congresso; Trump anuncia Marco Rubio

Os republicanos têm assentos suficientes na Câmara dos Representantes para liderar o Congresso dos Estados Unidos. A vantagem foi conquistada depois de vitórias nos Estados do Arizona e Califórnia.

Com 218 assentos, o partido controlará o órgão durante o governo de Donald Trump (Partido Republicano). Os democratas ficaram com 208 vagas e outras 9 ainda estão na disputa.

O Partido Republicano já haviam garantido a maioria do Senado, ao conquistar 53 assentos contra 47 da somatória de democratas e independentes. Os republicanos nomearam John Thune, que representa a Dakota do Sul, para liderar a Casa.

O cenário é positivo para Trump e garante um alinhamento com o governo federal para implementar promessas de campanha do republicano.

Próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump já prometeu revogar políticas ambientais, cortar impostos, punir adversários políticos e realizar deportações em massa de imigrantes ilegais.

As promessas seguem uma linha oposta a do atual presidente dos EUA, Joe Biden (Partido Democrata), mas estão em linha com o que Trump tenta implementar desde seu 1º governo.

O presidente eleito dos Estados Unidos confirmou nesta 4ª feira (13) a indicação do senador da Flórida, Marco Rubio (Republicano), como seu secretário de Estado.

Marco Antonio Rubio, 53 anos, é senador dos EUA pela Flórida e foi um dos cotados a vice de Trump na corrida eleitoral deste ano. É filho de imigrantes cubanos e conhecido por ter uma posição rígida em relação a China, Irã, Venezuela e Cuba.

Ao assumir a chefia do Departamento de Estado dos EUA, Rubio pode tensionar as relações com o Brasil. O senador é crítico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Quando o petista foi eleito em 2022, ele escreveu um artigo reprovando a aproximação de Lula com os chineses. Também opinou contra a relação do presidente brasileiro com o líder venezuelano, Nicolás Maduro.

A crítica mais recente do congressista se deu depois que o X (ex-Twitter) foi banido no Brasil por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Rubio foi um dos signatários de uma carta do Congresso dos EUA enviada ao atual secretário de Estado, Antony Blinken, em 30 de setembro para manifestar preocupação com as ações de Moraes contra o X e a Starlink. Ambas empresas são de Elon Musk.

Créditos: Poder360