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PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em relatório final

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 22 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, segundo a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas.

 

Para a PF, no documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” da organização criminosa apontada pela investigação.

 

Os núcleos são: Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado; Núcleo Jurídico; Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas; Núcleo de Inteligência Paralela; Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas

 

A PF aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral (núcleo A)”.

 

O relatório completo ainda está sob sigilo em posse do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, mas a CNN teve acesso a informações do documento.

 

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar autoridades.

 

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

 

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

 

O inquérito concluído abrange o envolvimento nos ataques de 8 de janeiro, em tramas golpistas durante a eleição presidencial de 2022, bem como o plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

 

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, disse o ex-presidente em publicação no X (antigo Twitter).

 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta.


Créditos: CNN Brasil

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