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Integrantes do MST ocupam área da Embrapa em Pernambuco

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 31 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, na manhã desta segunda-feira (31), pela segunda vez neste ano, a Embrapa em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O MST alega que o Governo Federal não cumpriu acordo de assentar 900 famílias.


Durante a tarde, de forma pacífica, o grupo desocupou o local. De acordo com integrantes do movimento, a decisão ocorreu por conta do agendamento de reunião com o Governo Federal, nesta terça-feira (1º), em Santa Maria da Boa Vista.

Cerca de 100 famílias de Pernambuco e da Bahia ficaram instaladas na área às vésperas do "Semiárido Show", evento que prevê reunir no local cerca de 20 mil pessoas, entre elas, pesquisadores e estudantes.


Uma ordem judicial determinou a saída de um grupo do MST que se instalou no local durante as mobilizações do Abril Vermelho há cerca de quatro meses, e as famílias tiveram de ser deslocadas na época para uma área próxima cedida por um membro do movimento.


De acordo com um integrante do MST, Reginaldo Martins, a nova ocupação ocorreu devido ao descumprimento de um acordo firmado pelo governo e movimento em 19 de abril deste ano.


“Até agora só se cumpriu um ponto que foi o cadastramento, que conseguiu identificar 859 famílias. Outro ponto, que é aquisição de cinco propriedades, não avançou. Outro que falta, e que é muito fundamental para os assentamentos, é a criação do Incra de Petrolina”, destacou.


A área ocupada pelo MST é conhecida como “Embrapa Semente Básica” e funcionava como uma área mercadológica de sementes e mudas básicas até 2019.


De acordo com a chefe-geral da Embrapa, Maria Auxiliadora Coelho de Lima, a área ainda segue produtiva e serve à realização de pesquisas sobre as espécies forrageiras e nativas da caatinga e o evento "Semiárido Show".


O evento Semiáriado Show 2023 deste ano está previsto para começar nesta terça-feira (1º) e pretende reunir cerca de 20 mil pessoas, entre pesquisadores, representantes do governo federal, agricultores e estudantes.


A Embrapa acionou uma equipe de segurança e continua com a montagem da estrutura do evento.


O presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), classificou a nova invasão do grupo em Petrolina como "inadmissível". Segundo ele, a ação é um "deboche com a sociedade". Para Zucco, o governo Lula é "conivente" com as ações do movimento.


O deputado também afirmou que pedirá a prorrogação dos trabalhos do colegiado por mais 60 dias na sessão desta terça-feira (1º).


Em princípio, o prazo final é 28 de setembro, de acordo com documento no sistema da Câmara. No entanto, o recesso “branco” – por não ter sido oficial – de duas semanas em julho deve fazer o prazo diminuir pelo mesmo período.


Créditos: G1 e CNN Brasil

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