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Federação de centro-direita pode reunir PP, Republicanos e União Brasil

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 22 de dez. de 2023
  • 2 min de leitura

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Uma negociação em curso pode levar ao surgimento do maior grupo político no Congresso. Políticos influentes no PP, União Brasil e Republicanos debatem a formação de uma federação de centro-direita que uniria os 3 partidos.

A negociação é sequência de outra que ficou paralisada na 1ª metade deste ano. Na época, PP e União Brasil conversavam sobre uma fusão. Agora, o Republicanos, de Marcos Pereira (foto central), juntou-se ao grupo. E há simpatia de alguns dos principais políticos dos 3 partidos.

O cálculo é que, no ato de fundação, o grupo se tornaria líder em 2 dos principais quesitos quando se analisa o tamanho de partidos políticos. Teria a maior bancada de deputados federais, com aproximadamente 200 representantes. E também o maior número de prefeitos.

O cálculo, nesse caso, é mais impreciso. Dizem que seria perto de 1.500, ou aproxidamante 1/3 das prefeituras brasileiras, o que representaria mais de 1/3 dos municípios brasileiros.

A articulação está sendo conduzida pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (foto à esquerda). No União Brasil, é Antonio Rueda (foto à direita), vice-presidente e possível futuro presidente, quem comanda. No Republicanos, Marcos Pereira discute o tema junto a outros aliados.

Segundo alguns dos congressistas envolvidos na conversa, o partido estaria em uma situação confortável também para a eleição nacional. Teria ao menos 3 possíveis candidatos à Presidência.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) – o governador de São Paulo é frequentemente citado como possível candidato caso Jair Bolsonaro (PL) se mantenha inelegível até 2030;

Ronaldo Caiado (União Brasil) – governador de Goiás não esconde que tem a intenção de se candidatar a presidente, cargo que disputou sem sucesso em 1989;

ACM Neto (União Brasil) – o ex-prefeito de Salvador é citado por alguns como possível candidato.

A super federação teria o potencial de abalar a base de apoio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara. Em separado, os 3 partidos fazem parte de uma campo relativamente alinhado ao governo, mas não são votos garantidos e divergiram internamente em pautas caras ao governo, como a própria tributária.

Com a sinalização de que o União não irá apoiar Lula em uma eventual reeleição em 2026, a federação representaria uma incubadora do possível adversário do petista no próximo pleito.

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