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Especialistas alertam para a disseminação da lepra nos Estados Unidos

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 31 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

No Estado norte-americano da Flórida, os casos de hanseníase — doença infecciosa que existe desde os tempos antigos —, também conhecida como lepra, aumentaram dramaticamente.


De acordo com o periódico norte-americano New York Post, os especialistas em saúde temem que a doença bíblica agora seja endêmica naquele Estado.


A região central da Flórida é responsável por quase 1/5 de todos os casos registrados no país, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, e por 81% dos casos relatados na Flórida.


A lepra, doença de Hansen, ou hanseníase, geralmente se espalha durante o contato prolongado. O contágio acontece por meio de gotículas transportadas pelo ar do nariz e da boca de uma pessoa infectada.


A lepra é uma doença que, historicamente, tem sido incomum nos Estados Unidos — e a maioria dos casos registrados no país veio de pessoas que imigraram de países nos quais a doença bíblica é mais comum.


A partir dos anos 2000, porém, os casos de hanseníase aumentaram gradualmente e, na última década, mais do que dobraram.


Os órgãos de saúde pública revelam que cerca de 34% dos casos relatados entre os anos de 2015 e 2020 foram adquiridos localmente — em franca oposição ao contágio relacionado a viagens.


A doença de Hansen é causada por uma bactéria: a Mycobacterium leprae. A enfermidade afeta a pele, os olhos, as membranas mucosas e os nervos de uma pessoa, provocando feridas desfigurantes e diversos danos aos nervos.


A doença existe desde antes do início da era bíblica, quando era comum isolar os infectados em “colônias de leprosos”.


Nos dias atuais, a doença pode ser tratada de forma eficaz por meio de antibióticos — quando detectada precocemente. Portanto, a necessidade de isolar as pessoas em quarentena não existe mais.


Embora a lepra seja, na maioria dos casos, transmitida de pessoa para pessoa, a enfermidade também pode ser transmitida por contato zoonótico — animal — principalmente por meio de tatus.


A hanseníase é uma doença que pode afetar pessoas de todas as idades; porém, é mais comum em pacientes de 5 a 15 anos e acima de 30 anos.


De acordo com os médicos, mais de 95% das pessoas infectadas com o Mycobacterium leprae nunca desenvolvem hanseníase, isso porque seu sistema imunológico combate eficientemente a infecção.


Dentre os efeitos mais severos da doença estão paralisia, perda de visão, desfiguração do nariz, danos permanentes nas mãos e nos pés e encurtamento dos dedos.


A maior parte dos novos casos de lepra ocorre em apenas 16 países, dos quais a Índia contabiliza mais de metade. Nos últimos vinte anos foram curadas da doença 16 milhões de pessoas em todo o mundo.


O Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase no mundo. Em 2018, foram registrados mais de 27 mil novos casos, segundo o Ministério da Saúde. Isso representa mais de 93% das ocorrências registradas em países das Américas.


Créditos: Revista Oeste



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