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Entorno de Bolsonaro trabalha com ex-presidente preso e incomunicável em 2026

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 18 de mai.
  • 2 min de leitura
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Em público e nas conversas reservadas, o ex-presidente Jair Bolsonaro indica se sentir mais perto da Presidência da República do que de uma condenação que pode levá-lo à cadeia. Seguindo o capitão, deputados e senadores bolsonaristas repetem o mantra de que, por meio de alguma reviravolta, ele será candidato em 2026.


Hoje, nada indica que o capitão vai disputar a eleição. Bolsonaro está inelegível até 2030 e sua situação jurídica pode ficar ainda mais complicada com a investigação sobre uma tentativa de golpe depois das eleições de 2022.


O entorno do ex-presidente vê o Supremo Tribunal Federal com o pé no acelerador para concluir o processo ainda em setembro deste ano, tornando-o condenado por crimes que podem somar mais de 40 anos de prisão.


Quando descem à realidade, aliados do ex-presidente se preparam para condições inóspitas para a campanha de 2026 – entre elas, a possibilidade de ele estar preso e incomunicável durante o pleito.


Recentemente, o ex-mandatário foi alertado por uma pessoa próxima à cúpula do PL que o Supremo não lhe dará refresco e que são grandes as chances de terminar este ano encarcerado. O aviso foi feito por pessoas que tentavam convencer o ex-mandatário a diminuir os ataques ao STF e fazer algum tipo de aceno à Corte – gestos que nunca vieram.


O ex-presidente trabalha para repetir a estratégia de Lula quando foi preso pela Lava-Jato e arrastar até o fim a sua candidatura, substituindo-a na reta final por um nome de sua estreita confiança – de preferência, alguém com o seu sobrenome.


Lideranças de partidos de centro se dizem preocupadas com esse cenário em que ele insistirá em seu nome até o último momento para possivelmente indicar alguém de seu clã para a cabeça da chapa.


A preferência desses políticos hoje é pelo nome de Tarcísio, ainda que alguns digam que estarão ao lado de Bolsonaro independentemente da escolha.


Uma ala desses dirigentes de centro ameaça não integrar a campanha de direita em 2026 e apoiar a reeleição de Lula (PT) caso a opção seja por Eduardo ou Michelle. O deputado, porém, tem alto índice de rejeição, enquanto o primogênito, Flávio, já indicou preferir continuar no Senado, o que faz o nome da esposa crescer na bolsa de apostas.


Numa análise de cenários futuros, aliados do ex-presidente avaliam que se estiver preso e, nesta condição, indicar previamente seu sucessor, ele corre o risco de acabar caindo no esquecimento. Por outro lado, se mantiver a candidatura, Bolsonaro seguirá nos holofotes.


Diante do possível desfecho, também já se avalia como o ex-presidente mandaria os seus recados: seja em um batalhão do Exército ou numa domiciliar, Bolsonaro provavelmente estará incomunicável, não poderá usar as redes sociais e só poderá conversar com advogados e familiares – que serão, portanto, os seus porta-vozes.



Créditos: Revista Veja e Folha SP

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