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Com cabeça de 2003, Lula toma choque de realidade nos primeiros 100 dias do novo governo

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 9 de abr. de 2023
  • 1 min de leitura

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Os primeiros cem dias do governo Lula (PT), a se completarem nesta segunda (10), foram um pouco mais difíceis do que o presidente esperava. Os principais anúncios na data vão ser relançamentos de programas antigos, numa versão repaginada dos primeiros mandatos, e a prova de fogo com o Congresso ainda nem aconteceu, mas promete.


Lula retomou programas-chave da sua gestão anterior (2003-2010), com foco no social. Parte havia sido extinta ou paralisada por Jair Bolsonaro (PL). O petista trouxe de volta o Minha Casa, Minha Vida, o Luz para Todos e o Mais Médicos, entre outros.


Algumas iniciativas, como o Bolsa Família, já estão em atividade. Outros foram anunciados, mas não iniciados, como o novo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), que deverá sair no final de abril.


"A minha obsessão nos primeiros 100 dias era retomar as políticas sociais que deram certo. Agora, a obsessão é fazer a economia voltar a crescer, voltar a funcionar," disse Lula a jornalistas há alguns dias.


Segundo pessoas próximas do presidente, ele anda ansioso. Há pressa e pressão sobre ministros para a entrega de resultados. Nesta segunda, na reunião dos cem dias cada ministério deve comentar seus feitos desde janeiro e o que vem por aí. Lula sabe que sua gestão enfrenta uma lua de mel difícil, com o mercado, com a sociedade e com o Congresso.


O Palácio do Planalto lançou, na semana passada, a campanha “O Brasil voltou”, para marcar os cem dias. O slogan, porém, já foi utilizado por Michel Temer (MDB) em 2018, quando ele completou dois anos no cargo –ele assumiu o governo em 2016, depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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