Barragens prometidas nos governos do PSB têm entre 20% e 50% de serviço feito

Diante de um questionamento feito sobre a situação das quatro barragens prometidas pelas gestões do PSB e não finalizadas, o governo de Raquel Lyra (PSDB) informou, nesta quarta (12), que as estruturas da Mata Sul estão em fases distintas de projeto. O índice de execução varia de 20% a 50%.

Há 13 anos, após a cheia de 2010, o governo de Eduardo Campos prometeu cinco barragens de contenção, mas só entregou uma, a de Serro Azul, em Palmares (foto).

A atual administração estadual disse que, desde os primeiros dias “tem empenhado esforços junto ao governo federal e aos parlamentares, através de emendas ao orçamento, e na captação de recursos junto a agentes financeiros, para a conclusão das quatro barragens de contenção de enchentes da Zona da Mata Sul que tiveram suas obras iniciadas em governos passados e foram deixadas inconclusas por estas gestões”.

O Estado informou que a Barragem de Barra de Guabiraba, em São Benedito do Sul, está em fase de captação de recursos. A ideia é conseguir dinheiro com a União ou outras fontes de financiamento para a retomada de suas obras. Ela tem índice de 25% de execução, de acordo com o governo.

A Barragem de Igarapeba, em São Benedito do Sul, tem 38% do projeto executado. O governo avalia, agora, a utilização de licitação já existente para atualização do projeto, “ficando suas obras condicionadas à disponibilidade de recursos junto ao governo federal ou órgãos financiadores privados”.

Sobre a Barragem de Panelas II, em Cupira, o governo de Raquel Lyra disse que a abertura de uma nova licitação para a retomada de sua construção deve acontecer ainda este mês. Ela tem 50% do trabalho concluído. “Estima-se que a ordem de serviço para o início das obras ocorra ainda este ano”, acrescentou.

Já em relação à Barragem de Gatos, em Lagoa dos Gatos, o governo afirmou que a revisão do projeto de construção deve acontecer ainda neste semestre. Essa estrutura tem apenas 20% do trabalho realizado.

O Estado alega que o “longo tempo de paralisação das obras, sujeitas às intempéries dos períodos chuvosos, causa danos às estruturas inacabadas, sendo necessária a contratação de adequações no projeto executivo existente”.

Créditos: Blog do Ricardo Antunes