Aumenta número de interessados em entrar na disputa por uma cadeira no TCE-PE

Está aumentando o número de lideranças do mundo político que admitem interesse em entrar na disputa pela vaga que será aberta, no segundo semestre deste ano, com a aposentadoria da conselheira Teresa Dueire. O ex-prefeito de Caruaru, Tony Gel (foto à esquerda), é um desses interessados.

Dono de um currículo extenso, já tendo sido deputado federal, estadual, prefeito de Caruaru e vereador do município, Tony Gel tem trabalhado o seu nome nos bastidores. Atualmente, a idade máxima para assumir uma vaga no TCE-PE é 65 anos, o que hoje inviabilizaria a entrada de Tony no páreo, já que ele tem 68 anos.

Entretanto, o deputado estadual Jarbas Filho (MDB) iniciou um movimento para colher assinaturas de deputados, com o objetivo de igualar, no âmbito do TCE-PE, a idade máxima do Tribunal de Contas da União, que hoje é 70 anos. Jarbas precisava de 17 assinaturas e conseguiu colher 30.

A alteração da legislação agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça, mas não tem um prazo para ser analisada.

A vaga que surgirá no segundo semestre é de indicação da própria Assembleia Legislativa, que escolherá, em votação no plenário, um dos nomes colocados. Já haviam manifestado interesse na disputa o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSB), o deputado estadual Kaio Maniçoba (PP) e o deputado federal Guilherme Uchoa Jr. (PSB).

Recentemente, outros dois nomes surgiram: o deputado estadual Joaquim Lira (PV) e a deputada Débora Almeida (PSDB). Apesar de não ter se colocado diretamente na disputa, a parlamentar compartilhou uma publicação da colunista Roberta Jungmann com este sentido, indicando que simpatiza com a possibilidade.

A deputada de 44 anos não só possui a representatividade de gênero a seu favor. Além de ter sido prefeita de São Bento do Una, também é advogada e procuradora federal concursada da Advocacia Geral da União (AGU), obtendo também qualificações técnicas para tal.

Uma eventual eleição de Débora Almeida para o Tribunal de Contas do Estado deixaria sua vaga na Alepe para a primeira suplente da federação PSDB-Cidadania, Lucinha Mota, que hoje é secretária de Justiça e Direitos Humanos.

Desde antes da posse, o nome de Lucinha, que é estudante de Direito, foi criticado por não possuir qualificações para comandar uma pasta tão complexa. Assim, uma eventual ida de Lucinha para a Alepe equacionaria esta questão para a governadora Raquel Lyra.