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Irmãos Bolsonaro se unem contra posição de Michelle, e Valdemar chama reunião de emergência no PL

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • há 14 minutos
  • 2 min de leitura
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Os irmãos Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro se voltaram contra a madrasta Michelle Bolsonaro nesta segunda-feira (1º) no primeiro racha público da família após a prisão do patriarca e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


A briga acontece nove dias depois dele ser levado em caráter preventivo à Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde começou a cumprir a sentença de 27 anos e três meses de prisão por um suposto golpe de Estado.


A disputa pelo Ceará está no centro do conflito entre irmãos e madrasta. Michelle deu uma bronca pública no deputado federal André Fernandes (PL-CE) durante agenda. Ela o criticou por ele apoiar a pré-candidatura de Ciro Gomes (PSDB), que pretende disputar o governo do Ceará com Elmano de Freitas (PT), prestes a tentar a reeleição.


Michelle queria que o partido adotasse a candidatura de Eduardo Girão (Novo). O problema é que os irmãos sustentam publicamente que o desejo do pai é endossar o nome de Ciro nas urnas.


Nesta segunda-feira, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), escolhido como o porta-voz da família e do pai fora do cárcere, afirmou que a madrasta atropelou o pai ao dar a bronca em André Fernandes.


"A Michelle atropelou o próprio presidente Bolsonaro, que havia autorizado o movimento do deputado André Fernandes no Ceará. E a forma com que ela se dirigiu a ele, que talvez seja nossa maior liderança local, foi autoritária e constrangedora", pontuou.


Os irmãos endossaram a posição do senador. "Meu irmão está certo e temos que estar unidos e respeitando a liderança do meu pai", escreveu o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), nome do pai para disputar o Senado por Santa Catarina.


"Foi injusto e desrespeitoso com o André Fernandes, o que foi feito no evento", publicou o deputado autoexilado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). "André não poderia ser criticado por obedecer o líder", acrescentou.


A indisposição pública obrigou o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, a marcar uma reunião de emergência com as lideranças do PL em Brasília. O encontro acontecerá nesta terça-feira (2) às 15h, na sede do partido.


A maior preocupação é evitar rachas às vistas do eleitorado, e a escolha de Flávio Bolsonaro como porta-voz se justifica por essa razão: o PL quer demonstrar unidade, e união, diante da prisão de Bolsonaro. 



Créditos: O Tempo

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