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Arquidiocese de São Paulo decide receber denúncia contra o padre Julio Lancellotti

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 22 de jan. de 2024
  • 3 min de leitura

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Na manhã desta segunda-feira, 22, a Arquidiocese de São Paulo deve receber o vídeo que mostra o padre Júlio Lancellotti se masturbando para um menor de idade.


Anexada ao vídeo estará a análise dos peritos forenses Reginaldo Tirotti e Jacqueline Tirotti, que comprovaram a veracidade das cenas em 81 páginas.


O presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União), deve se encontrar com o cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, para apresentar a denúncia contra Júlio Lancellotti.


Depois de apresentado à arquidiocese, o vídeo deve ser exibido a portas fechadas para a plateia formada por integrantes do colégio de líderes da Câmara Municipal. Como se reúnem sempre às terças-feiras, o próximo encontro será amanhã.


O material que ampara a denúncia foi resgatado por parlamentares empenhados em instaurar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs. Conforme o autor da proposta, Rubinho Nunes, o objetivo é investigar os grupos que atuam no centro da capital paulista, no qual se distribui a cracolândia.


O vereador acusa as ONGs de formarem uma espécie de “máfia da miséria” para “explorar os dependentes químicos”. De acordo com Nunes, essas organizações recebem dinheiro público para distribuir alimentos, kits de higiene e itens para o uso de drogas — prática conhecida como “política de redução de danos”.


Apresentado no fim do ano passado, o requerimento para a instauração da CPI das ONGs teve 25 assinaturas. A comissão pretende investigar com especial rigor duas instituições: o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecida como Bompar, e a Craco Resiste.


Ambas miram a população de rua e dependentes químicos no centro da capital. É o que faz Júlio Lancellotti, ex-conselheiro do Bompar.


Em dezembro, o padre garantiu que não tem poderes para influenciar tais entidades nem tem projetos conjuntos com as organizações. Em relação à Bombar, especificamente, afirmou que ocupa uma posição sem remuneração no conselho deliberativo da instituição, do qual se desligou oficialmente há 17 anos.


Uma das primeiras menções do vídeo atribuído a Julio Lancellotti se deu por parte de Arthur do Val, conhecido por seu canal no YouTube Mamãe Falei.


O ex-deputado disse ter recebido as imagens de uma pessoa que acompanhava sua campanha de candidato a prefeito em 2020.


A gravação mostra um homem mais velho se masturbando em uma aparente videochamada com uma 2ª pessoa que mantém a câmera desligada. Também apresenta uma suposta troca de mensagens entre o indivíduo e um menor de idade.


Pressionados por internautas católicos para que se posicionassem em favor do padre Julio Lancellotti, os padres Marcello Rossi e Fábio de Melo acabaram frustrando os defensores de Lancellotti.


Marcelo Rossi, optou uma postagem com muitas indiretas, pregando o silêncio, sem necessariamente citar Lancellotti.


“Quando estiver no calor da raiva, prefira ficar em silêncio. Se as suas palavras forem fofocas, escolha ficar em silêncio. Se você só vê defeito nas coisas ou pessoas, fique em silêncio. Se você não ouviu os dois lados da história, fique em silêncio”, publicou Rossi em um carrossel no seu perfil oficial no Instagram. E completou na legenda do post: “Amados, se soubéssemos o valor do silêncio… A palavra de Deus diz: ‘Silêncio vale ouro, Silêncio não é covardia, mas sabedoria daqueles que amam a Deus’.”


Já o padre Fábio de Melo, em sua publicação disse o seguinte: “Conheci o padre Júlio quando eu ainda era seminarista, na Pastoral Carcerária. Ao longo dos anos, em campanhas específicas, ajudei e divulguei o seu trabalho social. Recentemente falei com ele, prestei minha solidariedade. Neste momento, peço que Deus o fortaleça, que o conduza, e que tudo se esclareça o mais rápido possível”.


Fonte: Revista Oeste e Brasil 247

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