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Após derrota, Boulos é pressionado para ir para o PT e ocupar um ministério no governo Lula

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 29 de out. de 2024
  • 2 min de leitura
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A segunda derrota nas eleições municipais paulistanas aumentou a pressão para que o deputado federal Guilherme Boulos troque o PSol pelo PT e endossou o coro dos que defendem que ele deveria ocupar um ministério para afastar as acusações de inexperiência feitas por adversários, como o prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB), durante a campanha.


A equação, vista como ideal por alguns aliados petistas, inclui a migração para o PT e a admissão de Boulos em algum ministério do governo do presidente Lula. Assim, ele poderia abocanhar, em uma próxima eleição, uma fatia maior do eleitorado que não votou nele e ainda se blindar contra as críticas de que transformaria São Paulo em cobaia se fosse eleito prefeito.


O futuro de Boulos, porém, segue indefinido. “Tem várias correntes dentro do PT, mas a pessoa que sabe dizer o que será do futuro político dele se chama Luiz Inácio Lula da Silva”, resume um petista aliado de Boulos. Há uma expectativa de que Lula faça uma reforma ministerial na virada do ano, quando completa metade do seu mandato.


Para deixar o PSol, no entanto, Boulos teria de abrir mão do posto de principal nome de seu partido e poderia enfrentar maior oposição interna. Entre psolistas, também há a óbvia resistência à possibilidade de perder seu maior quadro.


Na avaliação de aliados petistas, Boulos atingiu um teto na cidade pelo PSol, ao atingir quase a mesma quantidade de votos no segundo turno das duas eleições em que concorreu à Prefeitura de São Paulo: neste ano, ele recebeu 2,3 milhões de votos, enquanto, há quatro anos, o número havia sido de 2,1 milhões. Em ambas as disputas, o candidato garantiu 40% dos eleitores a seu favor.


Muitos eleitores de Lula declararam voto em Ricardo Nunes, fato que não escapa aos aliados que defendem que Boulos mude de partido. Para eles, se Boulos quiser, de fato, crescer politicamente e viabilizar sua eleição na capital paulista em 2028, precisará trocar de sigla.


Correligionários de Boulos minimizam a pressão petista e acreditam que, no momento, uma eventual mudança de partido é algo que tem sido comentado, sem concretude.


Considerado hoje como o mais provável herdeiro político de Lula, Guilherme Boulos poderá ser o nome para a sucessão do petista em 2026, caso ele opte por não disputar a reeleição. Lula, que completou 79 anos no dia da eleição e recebeu de presente das urnas uma sonora derrota, tem pouco mais de um ano para decidir se disputa o pleito. Ou se começa a preparar um candidato para apoiar.


Créditos: Metrópoles

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