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Aliados de Bolsonaro já descartam apoio à reeleição de Ricardo Nunes em SP

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 11 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

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A bronca de bolsonaristas com a postura do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), pode custar mais cara ao emedebista do que uma candidatura adversária apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo, tudo o que ele tenta evitar para viabilizar sua reeleição em 2024.


Em reservado, aliados de Nunes já temem que o prefeito paulistano vire alvo de ataques da militância bolsonarista nas redes, assim como ocorreu com o ex-governador paulista João Doria, que se elegeu em 2018 pegando carona no bolsonarismo e depois rompeu com o ex-presidente.


O alerta no grupo do prefeito acendeu após as primeiras críticas feitas a Nunes pelo vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho 02 do ex-presidente e principal estrategista do bolsonarismo nas redes.


Nesse sábado (9), Carlos disse que Nunes quer “usar” seu pai para se reeleger, ao comentar na rede social X (ex-Twitter) uma notícia publicada pelo portal Metrópoles sobre a estratégia do MDB em explorar a imagem da ministra do Planejamento, Simone Tebet, para alavancar a candidatura à reeleição do prefeito.


“Ao menos agora estão sendo sinceros, mesmo que não percebam! A estratégia ‘usar o Bozo’ está sendo desmascarada!”, escreveu Carlos Bolsonaro. Dias antes, o vereador já havia insinuado que Nunes só quer o “dinheiro do partido” do ex-presidente, o PL.


A preocupação entre aliados de Nunes é que uma eventual artilharia bolsonarista contra o prefeito nas redes sociais neste momento impacte o desempenho dele nas pesquisas.


Segundo o último Datafolha, Nunes tem 24% das intenções de voto, atrás apenas do deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP), com 32%.


Aliados de Bolsonaro estão irritados com o que consideram “falta de reciprocidade” no tratamento dado aos bolsonaristas pelo prefeito Ricardo Nunes e passaram a cogitar lançar uma candidatura própria à Prefeitura de São Paulo.


Além disso, os bolsonaristas reivindicam o posto de vice na chapa do atual prefeito, com o objetivo de derrotarem Boulos, que já tem o apoio do PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


A aliados, Nunes já descartou dar cargos a representantes do bolsonarismo no primeiro escalão da Prefeitura, com o argumento de que o PL, partido de Bolsonaro, já ocupa uma secretaria (Meio Ambiente) e integra sua base de apoio na Câmara Municipal.


Agora, os bolsonaristas acompanham com indignação uma série de nomes não alinhados ao bolsonarismo sendo especulados para o posto de vice na chapa do prefeito, como o da ex-prefeita e ex-petista Marta Suplicy, atual secretária de Relações Internacionais da gestão emedebista.


Incomodado com o isolamento de Bolsonaro das negociações envolvendo a aliança pela Prefeitura de São Paulo, o ex-secretário especial de Comunicação e articulador bolsonarista Fabio Wajngarten mandou uma indireta ao prefeito paulistano na última terça-feira (5).


“Ninguém, repito, ninguém se apropriará de votos bolsonaristas e deixará Bolsonaro distante. A era dos gafanhotos acabou. Fica a dica”, escreveu Wajngarten nas redes sociais.


Wajngarten era a principal ponte entre o ex-presidente da República e o prefeito da capital, o que o transformou em um dos nomes cotados a vice na chapa de Nunes para a eleição do ano que vem.


Créditos: Portal Metrópoles

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