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Advogado diz que Cid não deve explicações sobre viagem da família e manda PGR se danar

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • há 11 horas
  • 2 min de leitura

O advogado Cezar Bitencourt, responsável pela defesa do tenente-coronel Mauro Cid, afirmou que seu cliente não tem obrigação de prestar contas à Justiça sobre a viagem da família aos Estados Unidos. A declaração foi publicada pela Folha de S.Paulo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitar a prisão do militar por suspeita de tentativa de fuga do país.


Em resposta ao pedido encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, Bitencourt reagiu com veemência: “Dane-se o PGR. A vida do Cid segue indiferente à existência do processo”.


Na petição enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), o PGR afirmou que as viagens dos familiares de Cid associada às suspeitas de que o ex-ministro do Turismo Gilson Machado -do governo de Jair Bolsonaro (PL)- tentava conseguir um passaporte português para o militar indicaram possibilidade de o réu tentar fugir do país.


Segundo a defesa de Cid, os policiais chegaram à casa do militar com um mandado de prisão, mas foram informados, já na residência do oficial, que a detenção havia sido revogada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável por autorizar a operação.


A assessoria do STF confirmou que o militar não foi preso, sem dar detalhes. Cid chegou à sede da PF em Brasília por volta das 11h de sexta para prestar depoimento.


A família de Mauro Cid viajou aos Estados Unidos no dia 30 de maio para as comemorações do aniversário de 15 anos da sobrinha do militar. Os pais, a esposa e uma das filhas de Cid pegaram um voo da Copa Airlines de Brasília (DF) rumo a Los Angeles, com escala na Cidade do Panamá.


Para o advogado, a família do tenente-coronel não tem “nada a ver” com o processo que Cid enfrenta no Brasil e não precisar se justificar. Ele afirma ainda que os familiares não têm previsão de retorno ao Brasil, contradizendo as compras de passagens de volta para o dia 20 de junho, conforme mostrou a Folha de S.Paulo.


Parte da família de Cid mora nos Estados Unidos. Daniel, irmão do militar, mora na Califórnia e abriga uma das filhas do tenente-coronel há pelo menos três anos. O pai de Cid também morou nos EUA durante o governo Bolsonaro, nomeado para comandar o escritório da Apex em Miami de 2019 a 2022.


Mauro Cid deu entrada em 11 de fevereiro de 2023 em um pedido de reconhecimento de sua cidadania portuguesa. A mãe do militar é cidadã de Portugal, o que dá ao tenente-coronel o direito de ter a carteira de cidadão do país. O processo junto à Embaixada de Portugal foi concluído em 2024, e o militar recebeu uma carteira de identidade com validade até 3 de janeiro de 2035.



Créditos: Folha SP

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