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Álvaro Porto assume o PSDB-PE na próxima semana e leva os tucanos ao palanque de João Campos

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 2 de abr.
  • 3 min de leitura

O presidente da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco), Álvaro Porto (PSDB), assume a presidência do PSDB de Pernambuco na próxima semana, desbancando do cargo Fred Loyo, amigo da governadora Raquel Lyra (PSD) e pai do presidente da Empetur, Eduardo Loyo, e levando a legenda para o palanque do prefeito João Campos (PSB) na eleição ao governo do estado, em 2026.

 

A informação, de fontes da Alepe, acrescenta que a troca de comando deve obrigar a vice-governadora Priscila Krause a uma permanência-relâmpago entre os tucanos. A vice-governadora trocou o Cidadania pelo PSDB no último dia 9, com o objetivo de ajudar o partido a permanecer nas hostes de Raquel Lyra depois de trocado por ela pelo PSD.

 

Não haverá “despejo” de Priscila, afirmam as fontes, mas é certo que sua situação ficará insustentável com os tucanos passando a ser comandados por um adversário político da governadora e ingressando na coligação do seu principal concorrente à reeleição.

 

Assumindo o comando local do PSDB, Álvaro Porto está consciente de que deverá perder boa parte dos 32 prefeitos tucanos eleitos com a ajuda de Raquel no pleito municipal do ano passado, mas espera mitigar tais perdas agregando novos afiliados insatisfeitos com a gestão dela, informam as fontes da Alepe.

 

A substituição do comando do PSDB local é o resultado da sua troca pelo PSD por Raquel Lyra, após nove anos de militância tucana. Acrescentem-se ao troco dos tucanos locais mágoas pessoais do ex-presidente nacional da legenda, Bruno Araújo, que se viu desprestigiado na administração dela apesar do PSDB tê-la levado a uma progressiva ascensão política até o cobiçado cargo de governadora.


No dia de ontem, o relacionamento do governo Raquel Lyra com a Alepe voltou a se complicar. O deputado Alberto Feitosa (PL) conseguiu aprovar na Comissão de Justiça, antes que a bancada do Governo chegasse para votar, um projeto seu que aumenta para 2% sobre a Receita Corrente Líquida, os recursos para emendas parlamentares no ano que vem. Estava determinado por projeto do mesmo deputado que este percentual só seria alcançado em 2028.


O impacto da aprovação na CCJ do projeto de Feitosa e a informação dada por ele próprio de que a emenda à Constituição que aumenta de R$ 303 milhões para R$ 757 milhões o valor das emendas no ano que vem, pegou todo mundo de surpresa.


a matéria foi colocada extra-pauta, de forma que os deputados governistas não sabiam que tinha algo tão importante para deliberar. “Cheguei na reunião às 9h05m (o encontro é marcado para às 9 horas mas sempre há atraso) e já tinha tido a votação “ – disse o deputado Antonio Moraes (PP). “Eu só fui saber do que se tratava depois” – afirmou a deputada Débora Almeida, do PSDB.


Os governistas se reuniram então e decidiram não dar quórum ao plenário à tarde para evitar que o projeto corresse o risco de virar lei. Diante do impasse, optou-se por formar uma comissão com dois deputados da situação – Socorro Pimentel (União Brasil) e Adalto Santos (PP) – e dois da oposição – os socialistas Diogo Moraes e Rodrigo Farias – para se tentar um entendimento e abrir negociações com o Governo do Estado, diante do impacto que o aumento do valor das emendas parlamentares vai causar no orçamento do próximo ano.



Créditos: Blog do Augusto César e Blog Dellas

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