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Zema vê Bukele como exemplo a ser seguido e defende união da direita contra o PT

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou, nesta quinta-feira, 22, que pretende visitar El Salvador nas próxima semanas. A viagem se dará para conhecer de perto o modelo de segurança implementado pelo presidente Nayib Bukele.


Segundo Zema, “a criminalidade em El Salvador caiu 98% em quatro anos, com uma medida muito simples: bandido preso”. Ele classificou o projeto como “o programa de combate ao crime mais bem-sucedido da história da humanidade”.


Durante a conversa, Zema reafirmou seu posicionamento crítico ao Partido dos Trabalhadores (PT). Nesse sentido, declarou ter recebido um Estado “arruinado, arrasado, destruído pelo PT”.


O governador afirmou que, durante a gestão petista, houve casos de prefeitos que “renunciaram, adoeceram e até se suicidaram” diante da ausência de repasses constitucionais e da precariedade dos serviços básicos, como merenda escolar e fornecimento de medicamentos.


Membro do partido Novo, Zema assumiu o governo estadual em 2019. Antes, o Estado encarou quatro anos da administração do petista Fernando Pimentel.


Zema destacou que sua gestão tem promovido austeridade e reformas, como a extinção de 50 mil cargos públicos considerados desnecessários, a redução de secretarias de 21 para 14 e a eliminação de privilégios. “Um Estado quebrado não pode ter um governador morando num palácio”, disse.


Ao comentar o uso de recursos públicos pela Presidência da República, criticou o que chamou de “aberração” no comportamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Janja. “Na minha opinião, deveríamos tratar o Estado como algo que, a todo gasto, você está tirando dinheiro de quem está passando fome.”


Zema defendeu o endurecimento no combate à criminalidade e afirmou que em seu governo “invadir propriedade privada é crime”. Criticou o modelo atual da audiência de custódia, que, segundo ele, tem “dado espaço para bandido agir” e liberado reincidentes.


Questionado sobre a união da direita para as eleições presidenciais do próximo ano, Zema afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro “é o maior nome da direita do Brasil” e que, caso esteja elegível, será “o candidato natural” desse espectro político. No entanto, mostrou-se disposto a participar do movimento conservador. “Precisamos tirar o PT. Estarei com a direita trabalhando muito.”


O governador também rechaçou mudanças em seus princípios. “Continuo a mesma pessoa, não mudei a minha vida em nada.” Declarou-se conservador em temas como aborto, ideologia de gênero e drogas. “Sou contrário também a uso, a tráfico, a porte de drogas.”


Sobre o Supremo Tribunal Federal, Zema afirmou que o órgão está “extremamente politizado” e “prioriza julgamentos ligados à política”, enquanto processos relevantes, como os relacionados à tragédia de Mariana, permanecem parados.



Créditos: Revista Oeste

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