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Wassef assume ter recomprado Rolex e diz que não foi a pedido de Bolsonaro

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 15 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

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O advogado Frederick Wassef, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), admitiu que recomprou o relógio da marca Rolex que o ex-mandatário recebeu de presente durante viagem internacional e que, segundo investigações, foi vendido ilegalmente por assessores dele.


Apesar disso, Wassef diz que não recomprou o objeto de luxo a pedido de Bolsonaro, mas com seu próprio dinheiro e para cumprir uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).


A declaração foi dada em uma entrevista coletiva na noite desta terça-feira (15).


“Sim, fui aos Estados Unidos e comprei o Rolex. O motivo de eu ter comprado esse relógio: não foi Jair Messias Bolsonaro que me pediu. Meu cliente Jair Bolsonaro não tem nada a ver com essa conduta, que é minha, e eu assumo a responsabilidade. Eu fui, eu assumo, eu comprei”, afirmou.


O advogado também nega que o pedido de recompra tenha sido feito a ele pelo ex-ajudante de ordens do ex-presidente Mauro Cid.


Questionado porque comprou o acessório de luxo, Wassef disse que só irá revelar à Polícia Federal (PF) ou em outro momento à imprensa após ter acesso ao inquérito.


“Isso era para atender a uma determinação do Tribunal de Contas da União. E quem pagou esse Rolex fui eu, do meu dinheiro. E, hoje, eu trago provas documentais”, disse apresentando um comprante da compra.



Wassef ainda alegou que não foi “escalado” pelos assessores de Bolsonaro para resgatar o item, argumentando que a viagem aos Estados Unidos, na qual adquiriu o objeto de volta, já estava marcada para seu período de férias.


A PF cumpriu mandados de busca e apreensão na última sexta-feira (11) contra Frederick Wassef; o general Mauro César Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid; e o tenente do Exército Osmar Crivelatti, outro ex-ajudante de Bolsonaro.


Eles são investigados por utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial — dados de presente por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro — por meio da venda desses itens em países do exterior.


A investigação da PF aponta, até o momento, que os valores obtidos dessas vendas ilegais foram convertidos em dinheiro em espécie e incluídos no patrimônio pessoal dos investigados.


A PF solicitou as quebras de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Bolsonaro e de sua esposa e ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para aprofundar as investigações do caso.


Créditos: CNN Brasil

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