Trump critica Macron e diz que algo "muito maior" está em andamento no âmbito da guerra no Oriente Médio
- Jason Lagos
- 17 de jun.
- 2 min de leitura

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou Emmanuel Macron ao deixar o Canadá na noite de segunda-feira (16), afirmando que o francês sugeriu erroneamente que ele retornaria a Washington para trabalhar em um "cessar-fogo" entre Israel e o Irã.
"O presidente francês, Emmanuel Macron, em busca de publicidade, disse erroneamente que eu deixei a Cúpula do G7, no Canadá, para voltar a Washington e trabalhar em um 'cessar-fogo' entre Israel e o Irã", escreveu Trump no Truth Social. "Errado!", completou.
"Ele não tem ideia de por que estou a caminho de Washington, mas certamente não tem nada a ver com um cessar-fogo", continuou.
"Muito maior do que isso. Seja propositalmente ou não, Emmanuel sempre se engana. Fiquem ligados!", afirmou Trump.
Anteriormente, Macron disse que Trump havia feito uma oferta para um cessar-fogo entre Israel e o Irã.
Após quatro dias de intensos bombardeios contra bases militares, instalações nucleares, áreas urbanas e contra o setor energético, as lideranças iranianas deram sinais de que querem uma saída negociada para o conflito com Israel, e sugeriram flexibilizar posições nas conversas com os EUA sobre seu programa atômico.
Contudo, o presidente americano, Donald Trump, ainda não fez gestos em direção a um de seus “grandes acordos”, e o premier israelense, Benjamin Netanyahu, além de rejeitar conversas, sugeriu que a morte do líder supremo do Irã poderia encerrar a guerra.
Nesta segunda-feira (16), o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, cobrou uma atuação mais direta de Trump em direção a um cessar-fogo: segundo o diplomata, “basta um telefonema de Washington para amordaçar alguém como Netanyahu”, e “isso pode abrir caminho para o retorno da diplomacia”.
A escalada de tensões entre Israel e Irã entrou no quinto dia com novos bombardeios nesta terça-feira (17). De acordo com o Exército israelense, o chefe do Estado-Maior de Guerra do Irã, Ali Shadmani, foi “eliminado” após um ataque aéreo a um centro de comando tripulado em Teerã.
De acordo com o exército, o comandante militar “sênior” é a figura mais próxima do líder supremo iraniano Ali Khamenei. Ali Shadmani havia sido nomeado para o cargo de chefe após o assassinato de Gholamali Rashid, na semana passada, também pelo Exército israelense.
Créditos: CNN Brasil, O Globo e Metrópoles



Comentários