Tesoureira do PT chama Israel de “assassino” e diz que “não merece ser um Estado”
- Jason Lagos
- 24 de out. de 2023
- 3 min de leitura

A secretária Nacional de Planejamento e Finanças (tesoureira) do PT, Gleide Andrade (foto), chamou Israel de “assassino” e “vergonha para a humanidade” e disse que o país “não merece ser um Estado“ em postagens nas suas redes sociais.
“Intolerância, covardia e execução do povo palestino. O Estado de Israel é uma vergonha para a humanidade, quem mata criança não merece respeito, não merece ser um Estado”, escreveu Gleide no X.
Em outra mensagem, a tesoureira comentou a participação do Brasil na Cúpula da Paz no Oriente Médio com a frase: “Basta deste genocídio. É um crime tantas crianças palestinas mortas e órfãs. Basta do Estado de Israel, assassino!”.
As postagens da Tesoureira do PT foram feitas apenas um dia depois de publicados no Brasil relatos detalhados da selvageria praticada pelos terroristas do Hamas contra civis israelenses no dia 07 de outubro.
O corpo de rabinos das Forças de Defesa de Israel relatou que terroristas do Hamas submeteram mulheres, idosas e crianças, a atos extremos de violência sexual, com um membro do corpo afirmando que essas ações eram “piores do que o Holocausto”.
Uma das testemunhas mencionadas nos relatos do corpo de rabinos, identificada apenas como Shari por questões de proteção, explicou as atrocidades, apontando como atos como piores do que ela ouviu sobre Auschwitz.
“Lavamos os corpos e os preparamos para o enterro. Tentamos dar a eles dignidade na morte. Eu ouvi histórias sobre Auschwitz quando era criança crescendo em Nova Jersey. Mas o que eu vi aqui com meus próprios olhos é pior do que o Holocausto”, disse ela.
Shari, que se mudou para Israel há 20 anos, descreveu o que o Hamas fez aos civis israelenses como algo “indescritível”. Ela relatou evidências de estupros em massa tão brutais que levaram à quebra da pélvis das vítimas, incluindo mulheres, avós e crianças, enfatizando como é difícil quebrar a pélvis de alguém.
Além disso, Shari testemunhou cenas chocantes de pessoas decapitadas, mulheres em seus pijamas sendo acordadas e baleadas, além de rostos desfigurados e cérebros derramando para fora de crânios quebrados. Ela relatou o caso de um bebê que foi retirado do ventre de uma mulher grávida e decapitado, seguido pela decapitação da mãe.
Segundo o periódico The Christian Post, há relatos que sugerem que muitos dos terroristas do Hamas estavam sob a influência do Captagon, uma droga associada a um aumento da agressividade e comumente referida como a “droga do Estado Islâmico.”
O Exército israelense encontrou pílulas nos bolsos dos terroristas que foram capturados ou mortos na reação ao ataque. A droga é chamada de “cocaína dos pobres” e é um estímulo a mais para a prática de atrocidades, por atuar em uma área que exacerba a sensação de indiferença.
A droga se tornou conhecida por meio do Estado Islâmico e suas ações brutais nos idos de 2015. À medida que a influência de organizações terroristas como o Estado Islâmico diminuía, o Líbano e a Síria tomaram as rédeas e começaram a produzir e distribuir a droga em grande escala.
A substância é uma anfetamina. Produzida de forma clandestina. Feita inicialmente para tratar distúrbios de atenção, narcolepsia (sonolência excessiva) e depressão.
Segundo investigação do The New York Times feita há cerca de dois anos, indivíduos associados ao ditador sírio Bashar Assad, incluindo familiares, tinham estabelecido uma indústria próspera para a produção de Captagon.
A receita proveniente da venda chegou a US$ 3,5 bilhões, acima do valor das exportações industriais do país.




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