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Telegram fala em censura no Brasil e condena PL das Fake News; governo reage e ameaça a plataforma

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 9 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de mai. de 2023


O aplicativo de mensagens russo Telegram publicou, nesta segunda-feira (9), um manifesto contra o PL das Fake News, também chamado de PL da Censura, que avançou na Câmara dos Deputados nas últimas semanas.


Segundo o aplicativo de mensagem russa, o Brasil está “prestes a acabar com a liberdade de expressão”.


Segundo o Telegram, o PL [das Fake News] “dá ao governo poderes de censura sem supervisão judicial prévia”, envolvendo mesmo o bloqueio do aplicativo como medida preventiva.


A empresa russa ainda afirma que pode ter que deixar de prestar serviços em território nacional se o projeto for aprovado — com o adiamento da votação no plenário da Câmara na semana passada, alguns parlamentares veem o PL como morto.


Ainda no final de abril, o Google e a Meta, responsável pelo Facebook, já tinham publicado editoriais críticos do projeto.


O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta (PT-RS), criticou o manifesto do Telegram. O petista afirmou que a empresa desrespeita as leis do país e que medidas legais serão tomadas.


Por sua vez, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou, por meio de suas redes sociais: “Providências legais estão sendo tomadas contra esse império de mentiras e agressões”.


Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito das milícias digitais, que determine à Polícia Federal a intimação do presidente do Telegram.


O aplicativo já foi bloqueado por 11 ditaduras. O Brasil pode ser o próximo país a fazer o mesmo. Confira a lista.


  1. China — uso proibido (usuários conseguem acessar com VPN);

  2. Índia — liberado com restrições (alguns canais são bloqueados);

  3. Rússia — liberado com restrições;

  4. Belarus — liberado com restrições (criminaliza atividade de grupos classificados como “extremistas”);

  5. Indonésia — liberado com restrições (alguns canais são bloqueados);

  6. Azerbaijão — liberado com restrições (alguns canais são bloqueados);

  7. Bahrein — uso proibido (usuários conseguem acessar com VPN);

  8. Cuba — liberado com restrições;

  9. Irã — uso proibido (usuários conseguem acessar com VPN);

  10. Paquistão — liberado com restrições;

  11. Tailândia — liberado com restrições.


Créditos: O Antagonista e Revista Oeste

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