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Tarifas de 50% dos EUA entram em vigor e causarão impacto na economia brasileira

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 6 de ago.
  • 2 min de leitura
Trump e Lula nunca conversaram desde que o republicano tomou posse, em janeiro de 2024
Trump e Lula nunca conversaram desde que o republicano tomou posse, em janeiro de 2024

Entrou em vigor nesta quarta-feira (6) a tarifa de importação de 50% aplicada pelos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros. A medida aplica uma sobretaxa de 40 pontos percentuais a uma alíquota de 10% que já vinha sendo aplicada sobre os importados do Brasil.


Na prática, a medida deixará as exportações do Brasil aos Estados Unidos mais caras.


Nem todos os itens terão a cobrança cheia de 50%. Foram excluídos do tarifaço completo 694 produtos brasileiros, o equivalente a 43% de tudo que foi exportado aos EUA em 2024.


Estes quase 700 itens ficam só com a cobrança original de 10% da venda ao exterior. Alguns deles são importantes para os setores, como peças de avião e suco de laranja.


O Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) afirma que os produtos enviados do Brasil até 5 de agosto estarão livres da tarifa adicional. Essas mercadorias terão até 5 de outubro de 2025 para entrar no país norte-americano sem que sejam cobradas pelas novas regras.


Uma das razões para a aplicação da tarifa de Trump ao Brasil foi o julgamento contra Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado. O norte-americano já pediu que a ação parasse “imediatamente”.


O governo Lula tem dito que fará uma série de iniciativas de apoio aos setores afetados pelo tarifaço. Ao que tudo indica, serão oferecidas linhas de crédito.


Em uma eventual necessidade de financiamento direto via dinheiro público, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não pedirá para que os gastos fiquem fora das metas fiscais para as contas públicas.


O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou em 5 de agosto que o Itamaraty divulgará em 18 de agosto a resposta às tarifas de 50% aplicadas pelos EUA aos produtos brasileiros.


Outro possível movimento do time de Lula é acionar a OMC (Organização Mundial do Comércio). Os integrantes da Camex (Câmara de Comércio Exterior) autorizaram o governo a iniciar uma consulta sobre o tarifaço no órgão internacional. Porém, o processo é longo e tende a ser em vão.


Além disso, o órgão de apelação da OMC está paralisado desde 2019. A instância trava decisões finais em caso de recurso.



Créditos: Poder360

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