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Tarcísio de Freitas enquadra aliados sobre 2026 e deixa claro que o candidato a governador é ele

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 13 de abr.
  • 2 min de leitura
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A antecipação da corrida eleitoral do ano que vem, com ao menos três aliados de Tarcísio de Freitas (Republicanos) se articulando para a disputa por São Paulo, desagradou o governador, que decidiu enquadrar seu grupo e relembrar que o candidato ao governo é ele.


A reação se deu em meio a movimentações do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), do secretário de Governo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, e do presidente da Alesp (Assembleia Legislativa), André do Prado (PL), para se apresentarem como opções para suceder Tarcísio em 2026.


Entre aliados, há relatos de clima frio entre o governador e esses nomes, com especulações sobre um distanciamento de Tarcísio, mas o Palácio dos Bandeirantes nega haver indisposição em relação aos mesmos.


Especialmente no caso do prefeito Ricardo Nunes, as especulações foram alimentadas pela ausência de Tarcísio em um evento da prefeitura ocorrido na última quinta-feira (10).


No último dia 1º, o governador convocou seu secretariado para uma reunião de alinhamento, na qual reforçou que sairá candidato à reeleição –e não à Presidência, como especulado diante da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu padrinho político.


No encontro, Tarcísio foi enfático ao dizer que trabalha pela sua reeleição e pediu que a mensagem fosse repassada pelo grupo a terceiros. uma conversa individual com o prefeito ocorreu por telefone após esse recado coletivo.


Um assessor disse à Folha, sob reserva, que o governador teme que sua aparição ao lado dos interessados no governo paulista em 2026 seja vista como um endosso às candidaturas.


Segundo esse aliado, Tarcísio não quer passar a Bolsonaro a imagem de alguém que faz jogo duplo, já que tem declarado apoio à candidatura do ex-presidente em 2026 e reforçado que, caso ele não saia candidato, acatará qualquer indicado por seu padrinho político.


O governador prefere ir para a reeleição, mas já disse a aliados que aceitaria uma candidatura ao Planalto se Bolsonaro pedisse.


No cenário da reeleição, ao menos André do Prado e Kassab ainda têm espaço para articulações, na avaliação de aliados do grupo, mas em busca da indicação para o cargo de vice, hoje ocupado por Felício Ramuth (PSD).


Tarcísio trabalha para ter consigo PL, PSD e MDB, além das legendas de centro-direita que negociam fusões entre si até o pleito, como PP, União, Podemos e PSDB. A expectativa é que o cargo de vice esteja na mesa na costura da aliança, uma vez que legendas como o União discutem alternativas –como uma candidatura do influenciador Pablo Marçal, hoje no PRTB.



Créditos: Folha SP

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