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Sob nova direção, União Brasil se encaminha para a oposição ao governo Lula

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 14 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura


O presidente eleito do União Brasil, Antonio de Rueda, afirmou, nesta quarta-feira (13), que a nova executiva do partido, que assume em junho, vai deliberar sobre assuntos como a relação com o governo federal e estados de forma colegiada.

 

A sigla tem dois ministros de Estado: Juscelino Filho (das Comunicações) e Celso Sabino (do Turismo). Além disso, o ministro de Desenvolvimento Regional, Waldez Goes (PDT), também é da cota do partido. Ele foi indicado pelo senador Davi Alcolumbre (AP).

 

No Congresso, a bancada do partido tem 59 parlamentares, que não apoiam integralmente o Palácio do Planalto, com nomes declaradamente de oposição, como o senador Sérgio Moro.

 

Outro ponto a ser discutido pelo partido é o desejo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disputar a presidência da República em 2026, o que seria inviável com a sigla apoiando o atual mandatário.

 

“A partir de junho esse partido vai ter um novo norte. O norte do diálogo, da democracia, do diálogo, do colegiado”, defendeu em coletiva de imprensa feita após reunião da executiva nacional. No encontro, os membros aceitaram seguir com a representação que pode afastar o atual presidente, Luciano Bivar.

 

Rueda definiu as mais recentes declarações de Bivar como um “inconformismo de uma pessoa que está desequilibrada”. “Conheço ele há 25 anos e nunca vi ele desequilibrado desse jeito”, afirmou. “O partido estava acéfalo, o presidente que não exercia a presidência, não exercia democracia. A gente não conseguia mais dialogar com Luciano”, seguiu Rueda.

 

O encontro reuniu cerca de 50 membros do partido, como ACM Neto, Antonio de Rueda, os governadores Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso) e Wilson Lima (Amazonas). Os ministros Juscelino Filho (Comunicações) e Celso Sabino (Turismo) também estavam presentes.

 

De acordo com o rito processual previsto pelo estatuto do União Brasil, Bivar terá 72 horas a partir do recebimento da representação para se manifestar, antes de ser proferida a decisão cautelar do partido. Em seguida, a executiva do partido vota se concorda ou não com o pedido, Bivar tem um novo prazo de cinco dias para defesa. A decisão final sai em até 60 dias.

 

Rueda e Bivar brigam pela presidência do partido desde o início do ano. Na noite de segunda-feira (11), as casas de praia de Rueda e da irmã, tesoureira do União, foram incendiadas. Os imóveis ficam em um condomínio de Ipojuca (PE), onde Bivar também tem casa.

 

Na terça (12), a bancada do partido na Câmara se reuniu para deliberar uma resposta às mais recentes declarações de Bivar, que se recusa a deixar a presidência. Para Elmar Nascimento, líder do partido na Casa Baixa, Luciano Bivar não representa mais a sigla.

 

“Todas as declarações, coletivas de imprensa, palavras colocadas por ele não falam pelo nosso partido, pela nossa bancada. Não nos representa”, afirmou o parlamentar.


Créditos: Metrópoles

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