Sandra Annenberg usa linguagem neutra para homenagear a comunidade LGBT+
- Jason Lagos
- 12 de jun. de 2023
- 2 min de leitura

A jornalista Sandra Annenberg aderiu à linguagem neutra. Em uma postagem no Instagram, ela escreveu todes, para homenagear a comunidade LGBT+. “Estamos juntes”, afirmou.
A apresentadora da Globo esteve na 27ª edição da Parada LGBTQIA+ ao lado do marido, o repórter Ernesto Paglia e da filha, Elisa Annenberg Paglia.
Na legenda de um dos posts, ela disse: "Nossa família se une às @maespeladiversidade e a todes que lutam pelo respeito aos direitos LGBTQIA+! Estamos juntes".
Cíntia Chagas, professora de português, se manifestou sobre o episódio, no Instagram. “Juntes e unides pela destruição da língua portuguesa e pelo fim do jornalismo”, disse. “Que vergonha, que falta de compostura, que retrocesso. Não por acaso, a imprensa tradicional goza, cada vez menos, do prestígio da população.”
Cíntia disse que a linguagem neutra empobrece o português. Segundo a docente, o dialeto discrimina pessoas. “A linguagem neutra exclui 43 milhões de disléxicos no Brasil”, constatou. “Impõe-se mais uma barreira a um público que já sofre com dificuldades de aprendizagem”, disse Cíntia. “Além disso, a linguagem neutra exclui uma maioria gritante, que é contra essa aberração linguística.”
Nesta segunda-feira, 12, o deputado federal Messias Donato (Republicanos/ES) protocolou um projeto de lei (PL) que proíbe a exposição de crianças e adolescentes em ambientes com conteúdos sexuais.
O PL 3000/2023 quer acrescenta ao artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a proibição de “expor a criança a eventos, espetáculos ou qualquer ambiente com abordagem erótica, que promovam a sexualização infantil e que visem a influenciar a sua formação natural de gênero”.
Segundo o texto, eventos presenciais e remotos podem ser considerados de abordagem erótica. A proibição inclui ainda “todos os tipos de locais com manifestações que exploraram o sexo de maneira vulgar e obscena, com simulação ou exibição de relação sexual ou ato libidinoso, que estimule a excitação sexual ou a erotização precoce”.
A Parada LGBT é um dos eventos que Donato considera ter conteúdos sexuais e que deve ser proibido para crianças. O deputado afirma que eventos com conteúdos sexuais podem pressionar as crianças “a se identificarem com o gênero adverso do natural, para atender às expectativas do ambiente a que são expostas”.
Créditos: Revista Oeste
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