Polícia da Escócia prende idosa que tentava convencer grávidas a não abortar
- Jason Lagos
- 28 de fev.
- 1 min de leitura

A polícia da Escócia prendeu, nesta quinta-feira, 27, uma idosa que tentava convencer mulheres grávidas a não abortar fetos. Rose Docherty, de 74 anos, estava a 200 metros do Hospital Universitário Queen Elizabeth, que realiza abortos.
Em frente ao hospital, a idosa segurava um cartaz que dizia: “Coerção é crime, estou aqui para conversar, se você quiser”.
Rose foi acusada de violar a Lei dos Serviços de Aborto. A legislação, vigente desde setembro de 2024, proíbe manifestações a menos de 200 metros de clínicas de aborto. A idosa é a primeira a ser presa sob a nova lei escocesa.
À polícia, Rose disse que não assediou nem intimidou as mulheres. Ela ainda afirmou que “todos têm direito a uma conversa consensual”.
Além disso, a idosa destacou que apenas se disponibilizou para dialogar sem tentar influenciar as decisões das grávidas. Lois McLatchie Miller, da organização Aliança em Defesa da Liberdade Internacional, criticou a prisão. Ela afirmou nas redes sociais que as autoridades da Escócia “têm sido excessivamente rígidas”.
Em contrapartida, a deputada escocesa Gillian Mackay, que liderou a implantação da lei, defendeu a prisão. A parlamentar afirmou que a nova legislação garante que mulheres que querem matar bebês dentro do próprio ventre “não se sintam intimidadas” ao procurar clínicas de aborto.
Leis semelhantes existem no Reino Unido, onde não pode haver manifestações a menos de 150 metros de clínicas de aborto.
Créditos: Revista Oeste
Comentários