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Ricardo Nunes ganha em São Paulo, em vitória de Tarcísio e derrota de Lula

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 28 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

O atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), 56 anos, foi reeleito para o cargo por mais 4 anos a partir de 1º de janeiro de 2025.

 

Com 100% das urnas apuradas, Nunes recebeu 59,35% dos votos válidos (dados aos candidatos, excluindo-se os brancos e os nulos) contra 40,65% do deputado Guilherme Boulos (Psol), 42 anos.

 

Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Boulos não repetiu o desempenho do petista em 2022 em São Paulo. No 2º turno da eleição presidencial de 2 anos atrás, Lula recebeu 53,54% dos votos válidos do eleitorado paulistano, contra 46,46% dados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoiou a candidatura de Nunes – ainda que de maneira discreta.

 

O resultado é uma derrota para Lula e uma vitória, sobretudo, para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que se viabiliza um pouco mais como um nome da direita não bolsonarista de olho nas eleições presidenciais de 2026.

 

Bolsonaro também saiu vitorioso, apesar de sua participação na campanha de Nunes ter sido modesta. O ex-presidente flertou com Pablo Marçal (PRTB) no 1º turno e teve um posicionamento ambíguo. Fez poucas aparições ao lado do prefeito reeleito na campanha.


A disputa pela capital paulista replicou o embate de 2 anos atrás pelo Planalto. “Na capital de São Paulo é uma coisa muito especial. É uma confrontação direta entre o ex-presidente e o atual, é entre mim e a figura”, disse Lula em janeiro de 2024. Diferentemente de 2022, Bolsonaro venceu.

 

O 2º turno marcou também o 1º embate direto entre Lula e Tarcísio. Os dois mantêm uma relação de morde e assopra. O presidente já o defendeu de vaias, disse “não querer casar” com ele e reclamou de sua ausência em eventos do governo federal em SP.

 

O ex-ministro de Infraestrutura do governo Bolsonaro é mais pragmático. Afirmou que ele e Lula são “adversários, não inimigos”. Também já declarou não ter queixas de Dilma Rousseff (PT), só “agradecimentos” –ele foi diretor do Dnit durante o governo da petista.

 

Tarcísio manteve um apoio irrestrito ao emedebista mesmo com a direita rachada –parte decidiu embarcar na campanha de Marçal, que levou 28,14% dos votos no 1º turno.


O governador já vinha sendo apontado como uma espécie de representante do bolsonarismo menos radical. Agora, com a vitória de Nunes, consolida seu nome como opção da direita na disputa pelo Planalto em 2026 –embora afirme estar “convicto” de que ficará em São Paulo.


Créditos: Poder360

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