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Ratinho Jr. se reaproxima de Bolsonaro e negocia anistia e 2026 de olho no Planalto

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 4 de abr.
  • 2 min de leitura

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), estarão juntos nesta sexta-feira (4) em Curitiba pela primeira vez após a eleição municipal e na mesma semana em que o segundo dá sua largada à pré-campanha por uma vaga à Presidência da República em 2026.


O interesse de Ratinho Junior pelo Planalto já era tratado nos bastidores desde 2023, quando ele iniciava o segundo mandato no Palácio Iguaçu. Mas, até o final do ano passado, coube a aliados locais o movimento de alçá-lo publicamente.


O PSD, contudo, mantém a inclinação por alianças nas quais não figura com cabeça de chapa e hoje tem representantes tanto no governo Lula quanto no governo paulista de Tarcísio de Freitas (Republicanos), também cotado para a corrida à Presidência.


Só no final do ano passado, diante da indefinição da cúpula do partido, é que Ratinho Junior começou a admitir o interesse pela disputa nacional em breves declarações à imprensa. Na terça-feira (1º), reuniu deputados estaduais, tratou de emendas e falou sobre os planos para 2026.


Um levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta quinta-feira (3) aponta que, em um eventual 2º turno na eleição de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 42% das intenções de voto contra o governador do Paraná, que aparece com 35%.


Na passagem de Bolsonaro pelo Paraná nesta sexta, os planos para 2026 também estarão na pauta do encontro, mas a prioridade devem ser as costuras locais. O ex-presidente deve chegar à cidade por volta das 10h30, seguindo para um almoço no Palácio Iguaçu, sede do governo paranaense.


A ideia é sacramentar a aliança local entre os grupos de Bolsonaro e Ratinho Junior para 2026. Segundo o deputado federal Filipe Barros (PL), um dos articuladores do encontro, o PL está disposto a apoiar o nome preferido por Ratinho Junior para a disputa ao Governo do Paraná.


Nas negociações, Barros deve ficar com uma das vagas da corrida ao Senado. A outra provavelmente ficará com um aliado de Ratinho Junior ou com o próprio, caso ele não consiga levar adiante a sua candidatura ao Planalto.


Durante o mandato de Bolsonaro no governo, Ratinho Junior permaneceu um aliado fiel, mas não abraçou os discursos mais radicais do ex-presidente e desviou de polêmicas, como o impeachment de ministros do STF.


Outra pauta do encontro desta sexta é o projeto de anistia aos denunciados no âmbito dos atos de 8 de janeiro de 2023. Principal pauta do PL hoje no Congresso Nacional, a anistia agora tem sido defendida também por Ratinho Junior.



Créditos: Folha SP e G1

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