Raquel recebe apoio dos 3 principais grupos políticos de Serra Talhada e ainda não desistiu da família Coelho
- Jason Lagos
- 24 de mar.
- 2 min de leitura

Na busca por apoio político para disputar a reeleição, a governadora Raquel Lyra conseguiu o que parecia impossível até pouco tempo atrás: ter o apoio dos três grupos políticos do município de Serra Talhada, um dos principais polos do Sertão do Estado.
Com a posse esta segunda-feira do ex-prefeito Emmanuel Fernandes (Manuca), do Avante, como secretário de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo e do ex-candidato a prefeito Miguel Duque (Podemos) como presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco, em solenidades presididas pela governadora em exercício, Priscila Krause, a governadora fecha o cerco político naquele município.
Raquel já tinha o apoio da prefeita Márcia Conrado (PT) e do deputado estadual Luciano Duque (Solidariedade), e agora se juntam ao grupo governista os irmãos Waldemar e Sebastião Oliveira (Avante).
Também toma posse nesta segunda como novo secretário de turismo e lazer, o deputado estadual Kaio Maniçoba, do PP. A posse de Kaio abre espaço na Assembleia para a primeira suplente do PP, deputada Roberta Arraes, de Araripina. Com isso, a governadora, que já tem o apoio naquele município do ex-prefeito Raimundo Pimentel e de sua esposa, a deputada Socorro Pimentel, passa a contar com o ex-prefeito Alexandre Arraes e a própria Roberta, adversários de Raimundo e Socorro Pimentel. Roberta também pode atrair para o palanque governista o atual prefeito de Araripina, Evilásio Cardoso (PDT).
Para fechar o cerco no Sertão, a governadora passa a depender do grupo Coelho, de Petrolina, dominante na Região do São Francisco e hoje comandado pelo ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Ela tentou uma reaproximação convidando Miguel, com o qual se reuniu no Palácio das Princesas, em janeiro, para compor seu secretariado mas ele não aceitou.
Os Coelhos ocupam no momento a secretaria de turismo da Prefeitura do Recife e são aliados do prefeito João Campos mas a Federação que está sendo formada entre o PP e o União Brasil, presidido no estado por Miguel, obriga as duas legendas a apoiarem o mesmo candidato a governador em 2026. O PP está com Raquel desde o início da administração e é a legenda que vai comandar a Federação no estado.
Desde que foi aprovada pelo PP a formação de uma federação com o União Brasil, a família Coelho escolheu o silêncio como resposta, mas nos meios políticos circulam evidências de que Miguel Coelho, atual presidente estadual do União Brasil, estaria conversando com outros partidos para uma eventual necessidade de migrar para uma legenda que lhe garanta a vaga para o Senado. Um opção seria o PDT, partido que pode fechar com o prefeito João Campos e é comandado por Wolney Queiroz, amigo do prefeito do Recife.
Créditos: Blog Dellas




Comentários