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PT lança manifesto condenando ataque do Hamas e acusando Israel de genocídio

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 17 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

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O diretório nacional do PT aprovou, em reunião desta segunda-feira (16), uma resolução que condena o ataque do grupo fundamentalista islâmico Hamas contra civis em Israel, ao mesmo tempo que condena a resposta à população na Faixa de Gaza.

A legenda reforçou que não tem ligação com o grupo, afirmando que mantém laços somente com a Organização para a Libertação da Palestina e com a Autoridade Nacional Palestina, que administra partes da Cisjordânia.

“O PT condena, desde a sua fundação, todo e qualquer ato de violência contra civis, venham de onde vierem. Por isso, condenamos os ataques inaceitáveis, assassinatos e sequestro de civis, crimes tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel, que realiza, neste exato momento, um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra”, diz o documento.

Embora tenha se posicionado condenando as mortes em ambos os lados do conflito, o PT não classifica o Hamas como um grupo terrorista, alinhado ao Itamaraty, que afirmou seguir o entendimento da Organização das Nações Unidas (ONU), que avalia o Estado Islâmico ou a Al-Qaeda como terroristas.

"No tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela paz e pela segurança internacionais, nos termos do Artigo 24 da Carta da ONU", reforçou o Ministério das Relações Exteriores.

O partido, por sua vez, reitera a defesa de uma solução para a crise entre os dois Estados e parabeniza o governo Lula pela repatriação de brasileiros que estão nas zonas do conflito.

O posicionamento não é por acaso. Parlamentares petistas, incluindo atuais ministros de Lula, divulgaram uma nota em 2021, entitulada “Resistência não é terrorismo!”, em que são contrários em chamar o Hamas de “organização terrorista”.

Os ministros das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, foram alguns dos que assinaram o comunicado.

O presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro, criticou a resolução divulgada pelo Partido dos Trabalhadores a respeito do conflito entre Israel e o Hamas.

“É justamente atrás desta falsa equivalência moral entre os dois lados que o PT esconde sua simpatia pelo Hamas. O mundo inteiro viu o que aconteceu, conheceu as razões pelas quais esse conflito começou e está testemunhando a forma desumana com que o Hamas trata seu próprio povo, impedindo-os de sair de Gaza e usando-os como escudo humano”, argumentou Eduardo Ribeiro.

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