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Presidente do Uruguai critica Lula por citar Venezuela como "vítima de uma narrativa"

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 30 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

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O presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou (foto), criticou nesta terça-feira (30) a fala do seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que classificou como “narrativas” as acusações de que a Venezuela não vive sob um regime democrático.


“Fiquei surpreso quando falou que o que acontece na Venezuela é uma narrativa. Já sabem o que nós pensamos sobre a Venezuela e o governo da Venezuela”, disse Lacalle Pou em seu discurso durante a reunião com os líderes de 12 países da América do Sul, realizada no Palácio Itamaraty, em Brasília.


Nicolás Maduro Moros, 60 anos, comanda um regime autocrático e sem garantias de liberdades fundamentais na Venezuela. Mantém pessoas presas pelo que considera “crimes políticos”. Há também restrições descritas em relatórios da OEA (sobre a “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral por uma Assembleia Nacional ilegítima) e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (de outubro de 2022, de novembro de 2022 e de março de 2023).


Na segunda-feira (29), Lula recebeu Maduro no Palácio do Planalto com honrarias de chefe de Estado para uma reunião bilateral. O encontro foi o principal marco da retomada das relações bilaterais entre os 2 países, que haviam rompido em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL).


A reunião desta terça-feira entre os presidentes foi fechada. Só a fala inicial de Lula foi transmitida. Uma parte da fala do presidente da Argentina, Alberto Fernández, acabou também sendo exibida, mas logo foi interrompida. O presidente do Uruguai, porém, transmitiu seu discurso ao vivo em seu perfil no Instagram.


Segundo Lacalle Pou, ele só mencionou a questão da Venezuela porque a declaração conjunta que o grupo de países está negociando, traz em um dos seus pontos a defesa da democracia, dos direitos humanos e da proteção às instituições.


O uruguaio afirmou ainda que os presidentes serão “julgados” por suas ações. “Vamos ser julgados por nossas ações e não vamos perder tempo, que a vida acaba e, embora alguns acreditem que não, os governos também”, disse.


Créditos: Poder360

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