Presidente do PSDB diz que legenda encolheu porque deixou de bater no PT
- Jason Lagos
- 30 de out. de 2024
- 2 min de leitura

Presidente nacional do PSDB, o ex-governador Marconi Perillo comentou, em entrevista publicada nesta quarta-feira, 30, pelo Estadão, o encolhimento do PSDB nas eleições municipais deste ano.
Para Perillo, a queda de 523 prefeituras conquistadas em 2020 para 272 neste ano ocorreu porque os tucanos deixaram de “bater no PT”.
“A gente começou a bater só em Bolsonaro e deixamos de bater no PT, que é nosso adversário histórico. Isso incomodou muito nosso eleitor, que então migrou para o bolsonarismo de vez, achando que estávamos fazendo o jogo do PT”, disse Perillo, atestando: “Bater só em Bolsonaro foi um erro. Acabamos perdendo nosso eleitor mais conservador”.
Curiosamente, o candidato do PSDB em São Paulo José Luiz Datena, cuja candidatura ficou marcada pela cadeirada no influenciador Pablo Marçal (PRTB), declarou apoio ao deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) no segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo. Boulos era o candidato do PT nesta eleição.
Ao explicar a derrocada tucana, Perillo também destacou o efeito negativo de não ter lançado candidatura própria à presidência da República em 2022. O partido apoiou a hoje ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), naquela campanha.
“Fomos reduzidos a 13 deputados federais e um senador por conta dos ataques que sofremos em São Paulo. Tem sido uma luta árdua, mas fértil. É hora de recomeçar, percebo um ânimo novo”, disse presidente do PSDB na entrevista ao Estadão.
Vamos avaliar o que é melhor para o conjunto de partidos menores. Buscaremos, em decisão com o Cidadania, aumentar nossa federação, vamos avaliar se dá para fazer fusão ou se não dá. Isso tudo está no radar”, projetou.
O PSDB conversa com Solidariedade, PDT e Podemos sobre a possibilidade de fusão.
Créditos: O Antagonista




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