Possibilidade de chapa Alessandra Vieira e Ernando Silvestre começa a ser avaliada

O entusiasmo verificado no grupo Boca-Preta, pela permanência do ex-prefeito Ernando Silvestre, começa a transbordar para a possibilidade de uma composição de chapa que contemple duas gerações da tradicional agremiação política.

Nessa composição, a ex-deputada Alessandra Vieira, representando a geração atual, encabeçaria a chapa majoritária do grupo, tendo Ernando como vice, representando a velha-guarda Boca-Preta.

Uma consulta informal começou a ser feita entre lideranças e eleitores do grupo Azul, apresentando como opções 3 chapas: Alessandra/Ernando; Alessandra/Joselito Pedro e Alessandra/Neto do Cotton.

Pelo fato do casal Vieira estar decidido a assumir um posicionamento à direita do espectro político, Ernando leva uma nítida vantagem sobre Joselito, que faz parte dos progressistas azuis, entre os quais se conta também a vereadora Jéssyca Cavalcanti.

Em relação ao empresário Neto do Cotton, Ernando se sobressai por ser um nome consolidado na política santa-cruzense, enquanto que o empresário nunca disputou um mandato eleitoral.

A recente investida do grupo Verde no "passe" de Ernando, que terminou em frustração, teve como consequência prática a valorização do "Galeguim" nas hostes azuis. O ex-prefeito tem sido bastante tietado pelos eleitores da "nação Boca-Preta", demonstrando ainda possuir um forte carisma popular.

Após o anúncio das adesões de Dida de Nan, Zé Minhoca e Zilda Moraes ao provável futuro palanque de Allan Carneiro, membros do grupo Verde passaram a divulgar que Ernando seria o próximo na fila de adesões, o que não se concretizou.

Diante da ameaça de um esvaziamento quase completo dos quadros símbolos do grupo Boca-Preta, o deputado Edson Vieira saiu a campo, segurou Ernando e transformou o baixo astral dos azuis numa euforia que não se via no grupo desde a derrota na eleição municipal de 2020.