PL pernambucano planeja eleger 1 senador, 5 deputados federais e 7 estaduais no próximo ano
- Jason Lagos
- 15 de mai.
- 3 min de leitura

Embora não seja possível saber como vai estar no próximo ano a popularidade do maior cabo eleitoral do partido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL de Pernambuco está otimista com a eleição estadual em 2026.
Lideranças da legenda acreditam que um candidato a senador com o apoio de Bolsonaro terá mais de 35% dos votos, tornando-se competitivo na disputa, pois vão ser eleitos dois senadores. Gilson Machado teve para senador, em 2022, 29,55% dos votos pernambucanos, e entende que as fusões e federações vão reduzir o número de candidatos a deputado federal e estadual, favorecendo as maiores legendas na conquista de mais cadeiras.
Embora os dois nomes cotados para o Senado, Gilson Machado e Anderson Ferreira, ainda não tenham chegado a um acordo sobre quem vai representar o bolsonarismo na majoritária, a propaganda partidária que começou a ser mostrada na TV deu igual realce ao bloco dos Ferreiras (Anderson e seu irmão André, o mais votado para federal no Estado) e ao grupo mais ligado a Gilson Machado, que inclui o próprio Feitosa e o vereador Gilson Filho.
O deputado federal André Ferreira diz que a estratégia da propaganda partidária foi abrir espaço para os deputados federais e estaduais que vão disputar em 2026, justificando assim a ausência na TV do prefeito de Jaboatão Mano Medeiros e da prefeita de Escada Mary Gouveia. Embora a esposa de Mano, Andrea Medeiros, seja candidata a estadual, ela não apareceu na propaganda.
“Só precisamos para isso estar unidos”, diz o deputado estadual Alberto Feitosa, o segundo mais votado para a Alepe em 2022 e que planeja uma candidatura a federal.
O deputado estadual Joel da Harpa diz que há muitos motivos para otimismo no PL. “Em 2026, partidos que antes disputavam sozinhos vão estar juntos como o PP/União Brasil, o Podemos/PSDB, e o PT/PV/PCdoB. Desta forma vai diminuir o número de concorrentes pois cada bloco desses só pode apresentar 50 candidatos se pensarmos em deputado estadual. Se diminui o número de concorrentes quem entra sozinho como PL, PSD e PSB tem mais chance de ampliar a votação”, avalia Joel.
No meio político a expectativa do PL é tida como realista. Hoje o partido tem 4 federais e ampliaria para 5 as cadeiras na Câmara. Na Assembléia, o PL tem 5 deputados e planeja chegar aos 7. Se Gilson for o candidato ao Senado, como quer o ex-presidente Jair Bolsonaro, trabalha-se nos bastidores do partido com a possibilidade de Anderson Ferreira e André Ferreira serem candidatos a federal.
Levando em conta a grande votação que André conseguiu em 2022 e o trabalho de formiguinha que Anderson desenvolve no Grande Recife e no interior, além do recall da campanha para governador quando foi o terceiro mais votado no primeiro turno, perdendo apenas para Marília Arraes e a governadora Raquel Lyra, existe uma boa possiblidade de que os irmãos Ferreira emplaquem ambos um mandato de federal.
Em Santa Cruz do Capibaribe, cidade na qual a direita tem obtido expressivas votações, o PL tem como presidente o vereador Adilson Bolsonaro, que tomou posse essa semana, na sede do partido, em Recife. O vereador apoiará o Coronel Meira para deputado federal e Abimael Santos para estadual.
Quanto ao empresário Robson Ferreira, ex-presidente PL na Capital das Confecções, ele é hoje filado ao PP, que por sua vez está federado com o União Brasil. Robson ainda não deu sinais de que pretenda ser candidato em 2026, ou mesmo comandar a direita local no processo eleitoral do próximo ano, que é o que planeja Adilson Bolsonaro.
Créditos parciais: Blog Dellas
Comments