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PF intima Bolsonaro para depor em caso sobre susposto plano de golpe

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 20 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura


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Polícia Federal (PF) intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em investigação sobre “organização criminosa” que atuou em suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, a fim de obter vantagem de natureza política.

 

A expectativa anterior era de que a PF ouvisse Bolsonaro somente no segundo semestre, mas o ex-presidente foi intimado e a expectativa é que ele preste depoimento nesta quinta-feira (22), às 14h30, no âmbito da Operação Tempus Veritatis.

 

Durante a Tempus Veritatis, a polícia apreendeu o passaporte de Bolsonaro, o que o impede de fazer viagens ao exterior, e vetou o contato do ex-presidente com os outros investigados, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. A comunicação entre investigados não pode ser feita nem por meio de terceiros, como advogados.

 

Valdemar chegou a ser preso após a polícia encontrar, em seu flat no Brasil 21, uma arma com registro vencido e uma pepita de ouro com valor médio orçado em R$ 11 mil. No entanto, teve a liberdade condicional concedida por Alexandre de Moraes, do STF.

 

Ao todo, a polícia cumpriu 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes, e suspensão do exercício de funções públicas.

 

Moraes negou, nesta segunda-feira, 19, o pedido do ex-presidente para adiar o depoimento à Polícia Federal. Dessa forma, o depoimento ocorrerá na quinta-feira 22, como previsto.

 

“Informe-se a PF que inexiste qualquer óbice para a manutenção da data agendada para o interrogatório, uma vez que aos advogados do investigado foi deferido integral acesso aos autos”, determinou Moraes, ao observar não compete a Bolsonaro “escolher a data e horário de seu interrogatório”.

 

Em ação enviada ao STF, a defesa de Bolsonaro sustentou que o ex-presidente só prestaria esclarecimentos quando tivesse “acesso integral das mídias dos aparelhos celulares apreendidos, sem abrir mão, por óbvio, de ser ouvido em momento posterior e oportuno”.

 

Na decisão, o ministro afirmou que a “participação do investigado no inquérito ou do réu em seu processo não é apenas um meio de assegurar que os fatos relevantes sejam trazidos à tona e os argumentos pertinentes considerados.

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