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PF faz busca e apreensão na casa de acusados por agressões a Moraes na Itália

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 18 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

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A Polícia Federal (PF) cumpriu, na tarde desta terça-feira (18), mandados de busca e apreensão nas casas de suspeitos de agredirem e xingarem o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e familiares do magistrado, no Aeroporto Internacional de Roma, Itália, na semana passada.


Os mandados foram expedidos pela presidente do STF, ministra Rosa Weber, e referem-se ao empresário Roberto Mantovani Filho, de 71 anos, à esposa dele, Andréa Munarão, e ao empresário Alexandre Zanatta.


Conforme o advogado dos três investigados, Ralph Tórtima, as buscas ocorreram nas residências e automóveis dos suspeitos.


“Uma busca em torno de celular querendo encontrar alguma vinculação de algum deles com alguma questão relacionada com urna eletrônica ou ataque golpista, o que não existe”, disse.


Em depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira, Andréa Munarão, de 45 anos, negou ter hostilizado o ministro Alexandre de Moraes.


Ela é casada com o empresário Roberto Mantovani Filho, 71 anos, acusado de supostamente agredir fisicamente o filho do magistrado.


Segundo o advogado Ralph Tórtima, ela apenas reclamou de um suposto “privilégio” dado a Moraes para acessar uma sala VIP do aeroporto que estava lotada e que, em seguida, foi provocada e ofendida pelo filho do ministro, que também se chama Alexandre, de 27 anos.


“Ela acreditou que o ministro tivesse tido algum privilégio e estivesse ingressado nessa sala, nos termos dela, como se estivesse furando a fila. Nesse momento que ela se aproxima um pouco, havia pessoas que hostilizavam o ministro, e ela diz o seguinte: ‘Para político tem lugar, para gente com criança, idoso, não tem lugar. Que privilégio é esse?’ Ela externou seu inconformismo em relação a esse fato”, disse o advogado.


Ainda segundo Tórtima, Andréa negou ter chamado Alexandre de Moraes de “bandido, comunista e comprado”, conforme foi relatado pelo ministro à PF. De acordo com ele, a confusão pode ter ocorrido porque sua cliente não sabia que o ministro deveria ter reservado a sala VIP previamente.


Sobre a suposta agressão de Roberto Mantovani ao filho de Alexandre de Moraes, que teria levado um tapa no rosto a ponto de derrubar seus óculos, a defesa afirma que isso não ocorreu.


Segundo o advogado, durante a confusão na entrada da sala VIP, o filho do ministro teria começado a “mandar beijos” para Andréa e a “ofendê-la”. Foi quando Roberto Mantovani teria se aproximado para defender a esposa.


O advogado afirma que Mantovani se apresentou como marido dela e pediu para que o filho do ministro parasse com as ofensas, segundo a defesa.


“Ele (Mantovani) diz que segurava uma salada de frutas com uma mãe e com a outra afasta esse rapaz (filho de Moraes). Ele garante que não caiu o óculos de ninguém ao chão. Ele diz isso de maneira muito objetiva”, diz Ralph Tórtima.


A PF já solicitou ao aeroporto de Roma cópia das imagens do curcuito interno para apurar o caso. Caso a versão de Moraes seja confirmada pelas imagens, os três possíveis agressores podem ser indiciados por crimes contra a honra, agressão e atos antidemocráticos. A pena é de até 8 anos de prisão.


Créditos: Metrópoles

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