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Petista ignora Planalto, assina CPI do INSS e escancara 'guerra' na bancada

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 15 de mai.
  • 2 min de leitura
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A assinatura do senador Fabiano Contarato (PT-ES) para a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS hoje desagradou o governo e parte da bancada petista, em "pé de guerra" sobre o tema. Parlamentares reclamam ainda da articulação do Planalto, que segue contra a instalação.


Contarato foi o primeiro petista a assinar o requerimento. Ele foi feito pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e protocolado na segunda-feira. "Assinei, entendo que essa apuração é necessária em benefício da população mais vulnerável. E todos aqueles que cometeram crimes devem pagar, independente de governo", disse Contarato.


O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), deixou o Planalto ainda mais irritado ao falar sem consultar o governo Lula (PT). Em discurso na Casa, ele condicionou o apoio à mudança do escopo da CPMI, para que a investigação não se limite a um ou outro governo.


"O PT vai assinar, sim, essa CPI", disse Carvalho. "Para a gente colocar na cadeia quem de fato tirou dinheiro dos aposentados. Nós vamos investigar olhando na linha do tempo todos os fatos e todas as pessoas, como fizemos na CPI da Covid e na CPI do 8 de Janeiro."


O Planalto não esconde o descontentamento e reclama que nada foi combinado com "este lado da rua". Segundo interlocutores do governo, não houve qualquer consulta ou combinado prévio para que Contarato ou outro parlamentar aderisse à comissão.


Uma ala do PT já vem defendendo aderir à CPMI há algum tempo. Havia um consenso, no entanto, que as bancadas só agiriam com anuência do Planalto —agora, dizem que a "confusão" está instalada e não adianta tentar voltar atrás.


As ações de Contarato e Carvalho irritaram tanto Planalto quanto base. Governistas disseram que eles não só agiram de forma "individualista" como "não foram estratégicos" ao aderirem a um movimento que não fosse feito em grupo.


Governistas defendem que a ministra Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, deixou clara a posição do governo em reuniões com as bancadas. Eles insistem nas falas solitárias de Contarato e Carvalho e sustentam que a gestão segue contrária a CPMI por entender que as investigações estão correndo de forma independente e que interferência política só servirá para "atrapalhar e tumultuar".



Créditos: UOL

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