Pesquisa mostra governo Lula desaprovado por 50% da população; aprovação é de 38%

Uma pesquisa realizada pelo instituto Gerp, entre os dias 11 e 15 de janeiro, revelou os índices de aprovação e reprovação do governo Lula. O levantamento mostra que 38% dos entrevistados aprovam a gestão, enquanto 50% a desaprovam. Cerca de 12% não souberam ou preferiram não responder.

A pesquisa sugere que recentes acontecimentos, como as novas normas da Receita Federal e a disseminação sobre uma suposta taxação do Pix, podem ter influenciado negativamente a percepção da população em relação ao governo. Esse é o primeiro estudo do instituto Gerp sobre a avaliação do governo.

O desempenho de Lula varia significativamente entre as regiões do país. O Norte é a única região onde a aprovação supera a reprovação, com 49% de aprovação contra 36% de desaprovação. No Nordeste, historicamente favorável ao PT, os números mostram equilíbrio: 44% aprovam a gestão, enquanto 46% desaprovam. O Centro-Oeste apresentou amaior taxa de reprovação, com 61% dos entrevistados insatisfeitos.

Entre homens e mulheres, a reprovação supera a aprovação. 52% dos Homens desaprovam a gestão, enquanto 35% a aprovam. Entre as Mulheres a desaprovação atinge 49%, com 40% de aprovação.

Nesta segunda-feira (27), a primeira pesquisa Genial/Quaest divulgada em 2025 mostra que a aprovação do governo Lula caiu de 52% para 47% no último mês.

Desde o início da série histórica da pesquisa, iniciada em fevereiro de 2023, é a primeira vez que a desaprovação do governo Lula supera, numericamente, sua aprovação.

Também houve uma piora nos números de avaliação do governo. A avaliação negativa subiu de 31% na última pesquisa Quaest para 37% na atual.

Um total de 4,5 mil eleitores foram entrevistados pessoalmente entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro estimada é de 1 ponto percentual.

Ainda de acordo com a pesquisa, 43% disse que têm visto notícias mais negativas sobre o governo. Entre os entrevistados, 83% apontam alta no preço dos alimentos no último mês.

Já a regulação do Pix liderou como a lista das piores notícias para os entrevistados, um total de 11% citou a situação de forma espontânea.

Créditos: Exame e Metrópoles