Pesquisa mostra favorito na esquerda para ser o herdeiro político de Lula
- Jason Lagos
- 13 de nov. de 2024
- 2 min de leitura

A 162ª edição da pesquisa de opinião promovida pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra a preferência do eleitorado de esquerda para a sucessão de Lula. O presidente deve disputar a reeleição em 2026, mas há dúvida sobre quem pode herdar o legado do petista.
Os nomes testados pelo levantamento são: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT); o prefeito do Recife, João Campos (PSB); o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB); o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT); e o deputado Guilherme Boulos (PSol).
De acordo com o levantamento, 60,2% dos eleitores que se identificam com a esquerda preferem que Lula seja o candidato desse campo em 2026. Em seguida estão Haddad (9%), Boulos (8,8%), João Campos (7,9%), Geraldo Alckmin (5,2%) e José Dirceu (1%).
Já em um cenário sem Lula, Haddad é apontado como o melhor candidato por 31,3% dos eleitores de esquerda. Guilherme Boulos aparece em seguida com a preferência de 17,5%, enquanto João Campos é o favorito de 12,7%.
O ex-ministro José Dirceu, que teve as condenações anuladas no mês passado, tem 3,3%. Nesse panorama, 13,5% não escolheriam nenhum dos nomes apresentados, enquanto 6,7% não souberam ou não responderam.
A pesquisa realizou 2002 entrevistas presenciais, nos domicílios, entre os dias 7 e 10 de novembro deste ano. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento foi produzido pelo instituto MDA.
Recentemente, João Campos avaliou erros na campanha do PSol em São Paulo, onde o partido foi derrotado pelo prefeito Ricardo Nunes. Boulos contestou a fala do prefeito recifense.
A troca de farpas entre o deputado federal e o prefeito do Recife é reflexo do racha que a esquerda enfrenta para consolidar uma liderança para suceder a Lula. Maior líder do segmento no Brasil, o petista deverá disputar sua última eleição presidencial em 2026.
De acordo com integrantes de PSB, PSol e PT, a esquerda se dividirá na era pós-Lula.
Créditos: Metrópoles




Comentários