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Oposição fala em impeachment de Lula após escândalo do INSS

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura
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Parlamentares que fazem oposição a Lula discutem se devem colher assinaturas para protocolar um pedido de impeachment do presidente da República. A iniciativa ocorre após a revelação de fraudes bilionárias no INSS que lesaram aposentados e pensionistas e culminaram com a demissão de Carlos Lupi (PDT) do Ministério da Previdência Social.


“Estamos avaliando, com responsabilidade e seriedade, a apresentação de um pedido de impeachment em decorrência do escândalo do INSS. Os fatos revelados são de extrema gravidade e não podem, em hipótese alguma, ficar impunes”, afirmou o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL).


O pedido de impeachment ainda não é consenso na oposição. Muitos no campo conservador avaliam que, como a eleição ocorrerá já no ano que vem, a melhor estratégia seria enfrentar um Lula “desgastado” a um Geraldo Alckmin (PSB) recém-empossado presidente.


Pelo lado do Palácio do Planalto, a avaliação é que a crise do INSS é prejudicial ao governo mas não a ponto de respingar no projeto de reeleição de Lula. O presidente afirma que os aposentados e pensionistas prejudicados serão reembolsados após amargarem os descontos indevidos.


Nesta terça-feira (6), deverá ser protocolado o pedido de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que vai investigar fraudes bilionárias no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Das 211 assinaturas favoráveis à CPMI, 182 foram de deputados e 29 de senadores.


Depois que o requerimento for publicado, caberá ao presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), ler o documento durante sessão conjunta da Câmara e do Senado. Após a leitura do requerimento, a CPMI poderá ser oficialmente instalada, com a indicação de membros titulares e suplentes.


Na semana passada, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) conseguiu alcançar o número necessário de assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados.


Cabe agora ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidir se a comissão será criada ou não. Porém, ele sinalizou que existem outras 11 CPIs aguardando instalação.


Em uma tentativa de emplacar o assunto no Congresso e dar agilidade à análise do caso, a oposição se movimentou para instalar a CPMI – que ganhou força e apoio maior.

 

A oposição pretende investigar José Ferreira da Silva, irmão de Lula. Conhecido como “Frei Chico”, José Ferreira da Silva é diretor do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), uma das 11 entidades suspeitas de envolvimento no esquema.



Créditos: Metrópoles e CNN Brasil

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