Obras da Central de Feiras são retomadas na véspera de Audiência Pública na Câmara de Vereadores

As obras da cobertura da Central de Feiras e Mercados foram retomadas nesta segunda-feira (17), às vésperas de uma Audiência Pública, justamente para tratar do tema, que está marcada para esta terça-feira (18), a partir das 14h, na Câmara Municipal de Vereadores.

Através de um vídeo divulgado em suas redes sociais, o prefeito Fábio Aragão anunciou a retomada, acrescentando que havia colocado a obra, perante o governo Estadual, como a prioridade número 1 da sua gestão no momento.

O prefeito agradeceu à secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco, Simone Benevides e à governadora Raquel Lyra pelo reinício dos trabalhos, que ainda estão na fase inicial. Nem mesmo os fundamentos da obra foram lançados ainda.

Os equipamentos que estavam operando no local, nesta segunda, eram 2 caminhões caçamba, 2 máquinas retroescavadeiras e um compressor para furar rochas.

No vídeo, o prefeito não estipulou um prazo para a entrega da Central com a cobertura pronta, limitando-se a dizer que esperava concluir a obra no mais curto de tempo possível, a fim de poder realocar os feirantes que hoje estão vendendo os seus produtos no Cabana Club.

No domingo (16), a vereadora Jéssyca Cavalcanti esteva no Cabana Club, conclamando os feirantes a participarem da Audiência Pública na Câmara (foto abaixo). Segundo a vereadora, O governo Municipal proibiu que fosse anunciado na rádio da Feira de Frutas e Mercados o convite para a audiência.

Nesta segunda-feira, o repórter Erivaldo Silva, no horário do programa Espaço Aberto, da Rádio Comunidade, esteve entrevistando feirantes e compradores no local provisório da Central de Feiras. As reclamações foram unânimes.

Segundo o que disseram vários vendedores, houve uma significativa queda no faturamento dos mesmos, depois da mudança da feira. Houve também relatos de vendas com prejuízo, para não voltar com mercadoria perecível para casa.

Há relatos de vendedores que estão endividados, porque tomaram dinheiro emprestado para manter o negócio, em meio a constantes prejuízos.