Nome fora dos holofotes une caciques do PT e PSB para a vice de João Campos
- Jason Lagos
- 26 de jan. de 2024
- 2 min de leitura

Como a movimentação dos petistas no Recife permite constatar, depois da visita de Lula ao Estado, na semana passada, houve avanço nas negociações para que o PT obtenha uma vaga na chapa do prefeito João Campos (PSB).
Oficialmente, o prefeito diz que só vai discutir a formação da chapa nas convenções, ganhando tempo, mas a estratégia para a escolha do vice já está traçada.
Como planeja contar com a possibilidade de, reeleito em 2024, sair em 2026 para disputar o governo do Estado, João Campos já sinalizou que planeja uma pessoa de extrema confiança, do próprio PSB. Caso este cenário se materializasse, essa figura de sorte ganharia um mandato de dois anos no cargo.
Lula antecipou em mais de quatro horas sua chegada ao Recife, vindo de Salvador, para sair mais cedo do evento da Refinaria Abreu e Lima e discutir política na capital pernambucana, uma das praças mais importantes. Além de candidatos do PT a vice, como Carlos Veras, Lula conversou com João Campos, que levou toda a família ao evento, em um hotel em Boa Viagem.
A chancela final dependerá da correlação de forças entre os dois partidos, mas o filho de Eduardo Campos elaborou uma estratégia engenhosa para driblar a resistência do PT e compor com o partido. A solução na mesa é a indicação do ex-presidente de Suape, Roberto Gusmão, para o posto de vice de João Campos.
No ano passado, primeiro ano do governo Lula, Roberto Gusmão estava trabalhando na secretaria nacional de Portos, mas deixou o governo Federal com a chegada de Sílvio Costa Filho no posto de ministro de Portos e Aeroportos.
Para aplacar estas resistência, Roberto Gusmão, com o aval de Lula, ingressaria no PT de Pernambuco.
Créditos: Blog de Jamildo




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