Mozart Sales deixa cargo mesmo sabendo do risco de não ser vice de João Campos
- Jason Lagos
- 5 de jul. de 2024
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O ex-vereador, ex-deputado e agora ex-assessor da Secretaria de Relações Institucionais do Governo Federal, Mozart Sales (PT), conversou com a reportagem um dia antes de desincompatibilizar-se do cargo.
Para poder pleitear a vaga de vice na chapa do prefeito do Recife, João Campos (PSB), à reeleição o médico precisava sair do postto três meses antes do pleito, obedecendo à legislação eleitoral. Decidiu correr o risco, mesmo sabendo das chances cada vez mais reduzidas de conquistar o espaço.
Com bom trânsito junto ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e aos ministros, o prefeito João Campos já escolheu dois nomes de sua extrema confiança como postulantes a vice: a ex-secretária Marília Dantas (MDB) e o ex-chefe de gabinete Victor Marques (PCdoB).
Diferentemente do que diz Mozart Sales, na entrevista seguinte feita por WhatsApp, não foram os partidos que escolheram. Foram o gestor. Indicou os nomes e as legendas.
Além disso, o PT enfrentou um desgaste longo, que começou com a construção de uma lista de pré-candidatos a vice - não combinada com o prefeito - e uma disputa interna, encerrada há pouco tempo com a retirada do deputado federal Carlos Veras do páreo.
Cearense de Fortaleza, Mozart Sales tem 55 anos, está no Recife há mais de três décadas. Agora acredita que poderá contribuir com a gestão. "O PT tem um legado histórico na cidade, tem uma construção, legitimidade eleitoral, política e um legado de construção e transformação da realidade do Recife", argumenta.
Créditos: FolhaPE




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