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Militares do Alto Comando ficaram irritados e perplexos com prisão do tenente-coronel Mauro Cid

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 4 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

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Militares do Alto Comando relataram a aliados estar perplexos e irritados com a operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quarta-feira, 3, que prendeu, dentre outros, o tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.


A Operação Venire, da PF, cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão na apuração de uma possível fraude em cartões de vacinação de Bolsonaro e seus assessores. O objetivo seria alterar os dados do Ministério da Saúde, de modo a indicar que o ex-presidente e seus auxiliares teriam sido imunizados contra a Covid-19 e, dessa maneira, poderiam emitir certificados de vacinação para entrar nos Estados Unidos.


A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das milícias digitais. O comandante do Exército, Tomás Paiva, não foi previamente informado da operação, o que foi recebido como uma medida extrema e também uma "provocação".


Na noite desta quarta-feira, 3, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que ele não se vacinou contra a covid-19. Também houve crítica contra a operação deflagrada mais cedo pela Polícia Federal, que apreendeu o aparelho celular do ex-presidente — sob a alegada suspeita, por parte da corporação, de falsificação na documentação de vacinação.


Em texto divulgado no Twitter, o advogado e ex-secretário especial da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República Fabio Wajngarten negou as acusações que constam em relatório da PF e que embasaram o mandado de busca e apreensão na casa de Bolsonaro por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Para a decisão, Moraes foi contra a recomendação da Procuradoria-Geral da República.


“A Defesa do presidente Jair Bolsonaro destaca que toda e qualquer informação relacionando-o à falsificação de cartões de vacinação é obra de ficção oportunista”, afirmou Wajngarten. “Como sabido por todos, Bolsonaro sempre deixou claro que nunca foi vacinado”, prosseguiu o advogado.


Na nota em nome da defesa de Bolsonaro, Wajngarten lamenta que o ex-presidente tenha se tornado alvo da PF. Nesse sentido, ele reforça que, enquanto chefe de Estado, Bolsonaro viajou somente para países em que a exigência de vacinação contra a covid-19 era dispensada.


Créditos: Revista Veja e Revista Oeste

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