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MDB racha e ala do partido dá um passo atrás em relação a Lula

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 17 de mar.
  • 2 min de leitura
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Um dos mais tradicionais partidos do país, o MDB orbitou todos os governos petistas – dos dois mandatos de Lula até a metade da gestão Dilma Rousseff, quando em 2016 rompeu com a então presidente em meio ao processo de impeachment e chegou à Presidência com o vice Michel Temer.


Em 2022, a legenda lançou Simone Tebet (foto) para disputar o Planalto – derrotada, a ex-senadora apoiou Lula no segundo turno, virou ministra do Planejamento e puxou a fila de emedebistas para o terceiro mandato do petista, retomando a aliança PTMDB com três importantes ministérios na Esplanada.


Segundo maior partido em prefeituras, liderando os municípios no Nordeste do país, o MDB vive um racha interno sobre o apoio a Lula e ao PT no próximo pleito. Os atuais ministros da legenda, Simone Tebet (Planejamento), Renan Filho (Transportes) e Jader Filho (Cidades) defendem a continuidade da aliança com Lula. Por parte desses aliados, há quem defenda até que o partido componha a chapa petista em 2026 na função de vice.


Outras figuras, porém, elevam a carga por uma alternativa. Alguns dos nomes que integram esse movimento já são conhecidos, entre os quais o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Outras lideranças das principais regiões do país começam a enviar sinais que preferem que a legenda não firme uma aliança em 2026.


Até mesmo parlamentares do Nordeste, que têm maior vinculação com Lula, estão sendo contaminados com o movimento e acenderam o sinal de alerta com o alto índice de rejeição do presidente, o que pode ter impacto em seus próprios projetos políticos caso optem por manter-se colados ao petista.


De acordo com um cacique do MDB, o diagnóstico atual é o de que a maior parte do partido não tem simpatia por uma nova candidatura de Lula. A solução seria optar por apoiar um nome de centro ou até lançar um candidato em 2026.


Segundo esse dirigente, não há nenhum constrangimento com o movimento, visto que o partido já não apoiou Lula no último pleito e não tem nenhuma vinculação com o PT. “Nós estamos colaborando com o país com três quadros de primeiro time”, afirma esse político, minimizando a relação com o governo.


A partir deste mês, o MDB coloca em campo um projeto chamado “O Brasil precisa pensar o Brasil”, uma espécie da reedição do programa Ponte para o Futuro capitaneado por Temer, que terá como objetivo rodar o país para discutir os rumos para o ano que vem. Em setembro haverá um encontro nacional para debater as conclusões do giro. A partir daí, pode sair uma primeira sinalização sobre 2026.



Créditos: Revista Veja

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