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Marçal é acusado por clientes de lavagem cerebral, enganação e cobranças indevidas

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 30 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura
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Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, e suas empresas são alvo de ao menos 18 processos judiciais movidos por consumidores insatisfeitos com seus produtos e serviços digitais, segundo levantamento da Folha de S.Paulo.


Marçal, conhecido por suas mentorias e cursos que prometem transformação pessoal, é acusado de “enganação”, “lavagem cerebral”, cobranças indevidas e falhas na entrega dos produtos. O empresário afirma ter enriquecido partir de seus cursos e mentorias, pelos quais alega cobrar até R$ 250 mil.


Além dos processos, centenas de reclamações foram registradas em sites destinados a este fim. Em um deles, há mais de 300 relatos críticos à empresa do influenciador.


Um dos cursos mais famosos, o Método IP, custa R$ 20 mil e promete ensinar a “governar a sua mente, vontade e emoções”; “destravar a prosperidade, que é completamente natural”; “criar hábitos desencadeadores de sucesso”; “ressignificar crenças e reprogramar trilhas neurais” e “instalar drives mentais de alto impacto emocional”.


Das 18 ações, em seis a empresa de Marçal foi condenada ou houve acordo para ressarcir os consumidores. Outras duas foram julgadas improcedentes e as demais estão em curso ou foram arquivadas por abandono da parte autora.


Um dos processos foi movido por Katia Scalone, que pede a devolução de R$ 85 mil e mais R$ 100 mil por danos morais, alegando serviços não prestados. Ela afirma que adquiriu o Método IP após assistir a uma palestra de Marçal.


Segundo a produtora de eventos, Marçal espatifou no chão um relógio de mais de R$ 1 milhão para convencer as pessoas “que nada tinha a ver com dinheiro”.


Katia afirma que, depois de ter sido alvo de “verdadeira lavagem cerebral”, “num momento de total envolvimento emocional” com o empresário, decidiu pegar um empréstimo no banco no valor de R$ 75 mil para pagar por outro curso, que acabou custando R$ 79,5 mil.


Reportagem publicada pelo Metrópoles nesta sexta-feira (30), mostra que Pablo Marçal concedeu poderes para que um empresário acusado de integrar a organização criminosa de um megatraficante o representasse junto a órgãos do governo federal.

 

Florindo Miranda Ciorlin, empresário e piloto nomeado por Pablo Marçal para representá-lo, é acusado pelo Ministério Público Federal de atuar na aquisição e ocultação de aeronaves para traficantes responsáveis pelo transporte de pelo menos 5,1 toneladas de cocaína da Bolívia ao Brasil.

 

A procuração a favor de Florindo foi assinada por Marçal em 28 de outubro de 2021. Naquela data, o empresário já havia sido preso pela Polícia Federal, denunciado pelo Ministério Público e se tornado réu na 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Cáceres (MT). 

 

Apesar de Marçal não ser citado na investigação da PF, a procuração revela uma ligação direta do candidato com o empresário acusado de integrar o crime organizado de tráfico de drogas.


Créditos: Folha SP e Metrópoles

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