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Marçal diz que está apenas "usando" o PRTB, e que pode sair da legenda depois de eleito

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 27 de ago. de 2024
  • 3 min de leitura
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O coach e candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), disse nessa 2ª feira (26) que está “usando” o partido para se eleger, mas que pode mudar de sigla se for eleito. Segundo o empresário, sua escolha era o DC (Democracia Cristã). No entanto, às vésperas do prazo de filiação partidária, teve sua candidatura vetada pela sigla e o PRTB foi o que restou.


“Eu sou uma pessoa que estou usando o partido para ser candidato. Eu não escolhi o partido, foi o único que teve para entrar. Eles vão votar em mim, depois eu posso sair do partido”, declarou em sabatina ao canal GloboNews.


Marçal foi questionado sobre a sua relação com o presidente do partido, Leonardo Avalanche (PRTBSP), suspeito de proximidade com o PCC (Primeiro Comando da Capital), grupo de crime organizado, segundo revelado pelo jornal Folha de S.Paulo. O coach afirmou que pediu ao presidente que se afastasse, mas que continua na sigla pela candidatura.


O candidato negou ser “amigo” de Avalanche e disse que não é “dono” do partido para afastar todos os envolvidos com o grupo, mas que o faria se pudesse. Ainda declarou que solicitará formalmente o afastamento do presidente.


A reportagem da Folha de S.Paulo mostra um áudio supostamente gravado por Leonardo Avalanche em que ele admite ter ligação com pessoas envolvidas com o crime organizado na capital paulista. A gravação é de uma conversa de fevereiro com Thiago Brunelo, filho de um dos fundadores do partido.


A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TSE), ministra Cármen Lúcia, destravou uma ação que pode derrubar a candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo. O processo, movido por Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix, morto em 2021, alega que o atual presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Leonardo Avalanche, desrespeitou um acordo feito em fevereiro deste ano para pacificar o partido. 


O acordo concedia a concessão da vice-presidência nacional da agremiação, seis cargos na comissão executiva nacional e outros no diretório nacional, além da garantia do comando político de cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Roraima e Rio Grande do Norte.


Na época, o PRTB passava por uma guerra interna, incluindo trocas de acusações e disputa de poder. Foi quando o então presidente do TSE, Alexandre de Moraes, designou uma pessoa para convocar uma nova eleição com o objetivo de definir o presidente, diretório nacional, comissão executiva e delegados do partido. O indicado para liderar o processo foi o ex-secretário-geral do TSE, Luciano Fuck. 


Aldineia alega que, no acordo, ficou definido que ela iria comandar o diretório do partido em São Paulo, o que não ocorreu. Por isso, ela pede a anulação dos atos de Leonardo Avalanche que desrespeitaram o acordo, o que afetaria a candidatura de Marçal, que foi chancelada por uma comissão alinhada a Avalanche. 


Uma matéria publicada nesta segunda-feira (26) pelo portal Metrópoles indica que Leonardo Avalanche usou os nomes do ministro do STF Alexandre de Moraes, do ex-presidente Michel Temer e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na briga para assumir o controle da legenda.


Na busca por votos para se tornar presidente nacional do PRTB, Avalanche disse a dirigentes do partido ter uma relação próxima com Moraes, Temer e Pacheco. O empresário afirmou que os três estariam por trás de um movimento para colocá-lo à frente do partido. E alardeou ter um suposto acesso antecipado a decisões judiciais de Moraes no TSE.


Créditos: Poder 360, O Globo e Metrópoles

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