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Lula encerra primeira viagem à Europa ofuscado por cobranças sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 26 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

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O presidente Lula encerrou nesta quarta-feira (26/4), na Espanha, a primeira viagem à Europa de seu terceiro mandato. A agenda de seis dias, que incluiu compromissos em Lisboa e Madri, acabou ofuscada por cobranças em relação a falas recentes do petista sobre a guerra na Ucrânia.


Desde que chegou a Portugal, na última sexta-feira (21/4), o presidente brasileiro passou a ser cobrado, sobretudo pela imprensa portuguesa e pela comunidade ucraniana, por ter afirmado, dias antes, que a Ucrânia também deveria ser responsabilizada pelo conflito com os russos.


As cobranças a Lula se repetiram em Madri. Ao lado do presidente brasileiro, o próprio primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, foi taxativo, ao dizer que, no caso do conflito do leste europeu, o “agressor” é Putin e os agredidos são os ucranianos, que tiveram seu território invadido.


Em resposta, Lula fez questão de reforçar, nas diversas falas e entrevistas ao longo da viagem, que o Brasil condena a “violação territorial” da Ucrânia pelos russos e que “nunca igualou” a responsabilidade dos dois países na guerra. Em nenhum momento, no entanto, nominou suas críticas a Putin.


Lula também voltou a contemporizar, ao repetir que os ucranianos também não desejam parar a guerra. Ele defendeu que é preciso primeiro parar a guerra, para depois negociar os termos de um acordo, no que é interpretado pelos europeus como uma defesa de Lula de que a Ucrânia deve ceder algo.


O presidente também foi alvo de críticas ao se esquivar de responder uma pergunta de um repórter espanhol se considerava a Crimeia e Donbass, regiões que eram da Ucrânia e foram invadidas pela Rússia, território russo ou ucraniano. “Não cabe a mim decidir de quem é a Crimeia”, respondeu.


Em coletiva de imprensa em Madri após seu encontro com o primeiro-ministro da Espanha Pedro Sánchez, Lula voltou a alfinetar os Estados Unidos pelo que ele definiu como "sua contribuição para guerras ao redor do mundo", como o recente conflito entre Rússia e Ucrânia.


“A China já é a segunda economia mundial e provavelmente nos próximos anos será a primeira do mundo. Com uma diferença [para os EUA], faz muitos anos que a China não faz guerra”, disse Lula após celebrar o crescimento econômico asiático.


Créditos: Portal Metrópoles

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