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Luciana Santos quer que Lula mantenha ministério com PCdoB se ela deixar governo para ser candidata

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 2 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

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Pressionada de todos os lados, a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, quer ganhar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a promessa de que seu partido, o PCdoB, continuará à frente da pasta caso ela deixe o cargo para ser candidata a prefeita de Olinda (PE). Nos bastidores, auxiliares palacianos, no entanto, avaliam ser difícil firmar um compromisso desse com uma sigla (embora fiel) de apenas sete deputados.


O PCdoB está rachado sobre a ideia. Em Pernambuco, os comunistas entendem que a candidatura da ministra é competitiva e fundamental para a sobrevivência política da sigla no Estado. Já a direção nacional vê risco real de a aventura eleitoral custar o único ministério do partido. Procurada, Luciana Santos não quis se manifestar. Aliados dizem que ela resiste à ideia de ser candidata.


O Palácio do Planalto, neste momento, prefere não trabalhar com a hipótese de troca ministerial para não despertar um ataque especulativo. Luciana Santos não comunicou oficialmente que deixará o cargo. Nenhum outro ministro é cotado para disputar as eleições municipais. Pela legislação eleitoral, os ministros de Estado precisam deixar o posto até 6 de junho para se candidatar.


Aliados da ministra de Ciência e Tecnologia lembram que, nas tratativas para a reforma ministerial de setembro, Lula considerou remanejá-la para acomodar o Centrão no governo. O PSB, que se sente desprestigiado pelo presidente, também tem interesse em voltar à pasta que historicamente foi comandada pelo partido. O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em 2014, foi ministro entre 2004 e 2005, no primeiro governo Lula.


Se realmente decidir disputar as eleições municipais, Luciana gostaria de indicar a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) para o ministério. Outra opção seria o deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB-PE). Mas interlocutores palacianos temem novas críticas da opinião pública se a representação feminina no governo federal diminuir ainda mais.


Créditos: Estadão

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