João Campos reage à decisão de Clodoaldo Magalhães de aderir ao governo Raquel Lyra
- Jason Lagos
- 14 de ago. de 2024
- 2 min de leitura

Não vai sair barato a decisão do presidente estadual do Partido Verde, deputado Clodoaldo Magalhães, de aderir à base do Governo Raquel Lyra (PSDB). Um dia depois do anúncio, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), fez a sua primeira ofensiva.
Nesta terça-feira (13), o prefeito recifense reuniu 12 dos 13 candidatos a vereador pela legenda; um dos fundadores do PV em Pernambuco Vicente Roque; e o deputado estadual João de Nadegi, que na Assembleia Legislativa tem votado com a governadora. Flávia de Nadegi, irmã do deputado, é uma das apostas do partido para a Câmara do Recife.
Hoje o PV tem dois representantes na Casa de José Mariano: os vereadores Victor André Gomes e Marco Aurélio Filho, que preside a legenda na capital. Juntou o grupo para ter assegurado o apoio referendado pela federação PT, PV, PCdoB, na convenção do dia 4, e garantir reciprocidade.
“Aprendi a somar, juntar, agregar. Contem com a gente nessa eleição. Tem que jogar unido para fazer a defesa ou para dar uma goleada”, estimulou.
O deputado Clodoaldo Magalhães rechaçou ter sido movido pela raiva para virar base de Raquel Lyra. Negou que a decisão esteja relacionada a Água Preta, cidade da Mata Sul onde o PSB tirou a comissão provisória do seu irmão, o ex-prefeito Noé Magalhães, que foi preso e teve o mandato cassado.
Clodoaldo afirmou que o PSB não arregimentou forças para elegê-lo deputado federal, em 2022. “As pouquíssimas bases do PSB que votaram em mim para federal votaram contra a orientação do partido”.
Registrou ter passado um ano “levando pancada de membros do PSB” que não apostavam em sua candidatura após quatro mandatos estaduais. E em momento algum, diz, respondeu aos ataques. “Não alimento raiva, muito menos decido baseado nela”, sustentou.
Créditos: FolhaPE




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