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João Campos nomeia Alessandra Vieira para a Secretaria de Projetos Estratégicos da prefeitura do Recife

  • Foto do escritor: Jason Lagos
    Jason Lagos
  • 1 de abr.
  • 2 min de leitura
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O meio político santa-cruzense foi surpreendido nesta segunda-feira (31) com a nomeação da ex-deputada Alessandra Vieira como Secretária Executiva de Projetos Estratégicos da Prefeitura do Recife. Ela vai atuar ao lado do secretário Carlos Andrade Lima.


O surpreendente gesto de João Campos pode ter como pano de fundo as recentes disputas para as presidências das comissões na Alepe, nas quais o deputado Edson Vieira (UB), marido de Alessandra, foi o fiel da balança, em sua legenda, em favor da oposição ao governo Raquel Lyra, comandada pelo PSB de João Campos.


O prefeito do Recife chegou a telefonar para Edson Vieira, garantindo que lembraria do gesto do deputado, a quem foram oferecidas benesses políticas, por parte de um emissário do governo do Estado, mas optou por manter-se alinhado com a oposição na Alepe.


Com a entrada de Alessandra Vieira na prefeitura da Capital, João Campos legitima sua participação em dois palanques em Santa Cruz do Capibaribe no próximo ano, caso venha a ser candidato ao governo do Estado: um comandado pelo deputado socialista Diogo Moraes, adversário local do casal Vieira, e o outro liderado pelo próprio Edson.


O amplo favoritismo de João Campos, demonstrado em todas as pesquisas que têm sido divulgadas sobre a disputa para o governo de Pernambuco em 2026, poderá ter um efeito positivo nas votações de Diogo Moraes e Edson Vieira em Santa Cruz do Capibaribe, não obstante serem adversários políticos.


No último sábado (30) Edson declarou oficialmente apoio a João Campos, durante um evento do PSB, realizado em São Lourenço da Mata. O tom eleitoral dos eventos do congresso estadual do PSB, sobretudo em São Lourenço da Mata e em Afogados da Ingazeira, desagradaram o deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT).


“O Recife não merece isso. A cidade tem muitos desafios e antecipar o quadro eleitoral e focar em agendas no interior pode ser um erro. É preciso ter maturidade e consolidar primeiro o trabalho que ainda precisa ser feito”, afirmou o petista.


Para ele “ao assumir essa postura está claro que a pauta passa a ser política e não administrativa. O Recife não o reelegeu para isso. As ambições políticas não podem estar à frente dos compromissos assumidos com o povo da capital”. E concluiu:”tudo tem seu tempo. João pode pagar caro por isso”.


João Paulo, que governou o Recife por oito anos, sendo substituído por Geraldo Júlio, lançado na época pelo governador Eduardo Campos, pai do atual prefeito, é hoje um apoiador na Assembleia da governadora Raquel Lyra e defende sua reeleição.



Créditos parciais: Blog Dellas

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